O país registou, no ano passado, cerca de 26 mil novos casos de cancro. O sector da saúde fala da necessidade de reforçar a capacidade de diagnóstico e de tratamento para reduzir as mortes.
O cancro é um problema de saúde pública e está entre as três doenças mais mortíferas no país.
Entre os mais comuns, o cancro da mama é o mais frequente, em mulheres em idade reprodutiva, depois do cancro do colo do útero.
“Eu tive o diagnóstico de cancro de mama em 2017. De lá para, fiz a quimioterapia, fiz a remoção total da mama esquerda e passei por vários processos e, hoje, estou bem”, contou uma sobrevivente de cancro, que, na ocasião, apelou para a necessidade do autoteste e diagnóstico precoce.
No país, há apenas 1750 unidades sanitárias com capacidade de rastreio do cancro da mama, o que dificulta o tratamento da doença. “Há necessidade de melhorar os cuidados de saúde, investir em recursos materiais, capacidade humana, infra-estruturas e tecnologias”, disse Ilesh Jani, vice-ministro da Saúde.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2040, poderão ocorrer 52 mil casos de cancro no país. Os intervenientes falavam esta quinta-feira, na cerimónia alusiva ao Outubro Rosa, mês dedicado à sensibilização sobre o rastreio e tratamento do cancro da mama.
Fonte:O País