Moçambique exige 3,1 mil milhões de dólares ao grupo Naval Privinvest e ao proprietário, Iskandar Safa, por danos, compensação e indemnização no âmbito do caso das “dívidas não declaradas” em julgamento no Tribunal Comercial de Londres.
O valor foi revelado hoje durante o início do julgamento, atrasado após o acordo alcançado há duas semanas com banco Credit Suisse e outros bancos envolvidos no processo.
O advogado da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique, que representa o Estado neste caso, Joe Smouha, salientou a “escala e velocidade chocantes” da fraude e corrupção cometidos.
A Privinvest é acusada de subornar funcionários públicos, em particular o antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, para a aprovação de contratos e o financiamento de empréstimos a três empresas estatais (Proindicus, EMATUM e MAM) para a compra de barcos de pesca e equipamento de segurança marítima à Privinvest.
A empresa e Iskandar Safa são também acusados por Moçambique de subornarem funcionários dos bancos Credit Suisse e VTB para facilitarem as transacções.
O empresário franco-libanês e o grupo naval negam ambos ter cometido actos de corrupção. (RM)
Fonte:Jornal Notícias