MAPUTO- Segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM), neste momento, o centro acolhe 20 meninas, a maioria das quais já esteve em centros de trânsito na vizinha África do Sul.A directora provincial do Género, Criança e Acção Social, Ana Mariza Tamane Sitoe, disse que no primeiro trimestre do ano em curso a direcção apoiava 16 raparigas, mas de repente o número aumentou.O repatriamento surge devido à retirada do subsídio que sustentava os centros de acolhimento na África do Sul pelas autoridades locais.”Devido à retirada do subsídio, a África do Sul está a repatriar as traficadas, incluindo algumas menores, para Moçambique, uma vez que nos centros locais existem muitas outras raparigas sul-africanas, também vítimas do mesmo fenómeno”, disse Ana Mariza Tamane Sitoe.De acordo com a fonte, por conta disso a província de Maputo está a receber uma avalancha de raparigas vítimas de tráfico e imigração ilegal.Estes dados foram avançados no contexto da II sessão do Conselho Coordenador Provincial do Género, Criança e Acção Social, que terminou sexta-feira no distrito de Boane, província de Maputo. O encontro de dois dias decorreu sob o lema Assegurar o direito à protecção dos grupos-alvo desfavorecidos é garantir o bem-estar social.
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