Angola participa na 53ª feira da FACIM que decorre de 28 de Agosto a 3 de Setembro
Os empresários angolanos vão poder expandir os seus produtos na 53ª Feira Agro-pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM), que decorre de 28 de Agosto a 3 de Setembro, em Maputo, sob o lema “Fortalecendo as parcerias de investimento nacional e estrangeiro em Moçambique”. A feira tem como objectivo promover as trocas comerciais, estimular a produção, o consumo e a integração económica de Moçambique na economia mundial. O embaixador de Moçambique em Angola, Santos Álvaro, disse que este ano a participação dos angolanos deve ser vista no âmbito da diversificação da economia angolana. “Isto é, deixar de depender apenas do petróleo e produzir para substituir as importações, como também para as exportações” sublinhou Santos Álvaro citado pelo jornal de Angola, tendo admitido, por outro lado, que “para que isto aconteça, é preciso que sejam estabelecidas parcerias.” O embaixador informou que o Governo de Moçambique criou oportunidades para os empresários estrangeiros e multinacionais no sector petrolífero, além dos sectores da Agricultura, que tem disponível uma área com cerca de 800 mil quilómetros quadrados de terra arável, e do Turismo, que conta com uma longa costa de 2.700 quilómetros, considerada a segunda maior costa de África. Santos Álvaro explicou que outras oportunidades são no sector das Pescas, Indústria, Minas e outros do interesse do empresariado. O embaixador de Moçambique, Santos Álvaro, informou ainda que a embaixada, em conjunto com o governo angolano, está a trabalhar para suprir a isenção de vistos entre os dois países e a facilitação de vistos para os empresários. Por enquanto, está em vigor um acordo para a facilitação de vistos para os que devem visitar a FACIM, cujo processo permite um visto em 24 horas. “Garantimos também bilhetes promocionais nos dias em que decorre a feira”, declarou o embaixador. Em Novembro de 2015, o Presidente da República, lançou um desafio a todos os empresários moçambicanos e angolanos, no sentido de elevarem a relação política e diplomática que existe entre ambos, sobretudo igualando, ainda mais, a relação de negócios e das trocas comercias.
Fonte: O Pais -Economia