O ataque, que ocorreu na igreja católica de St Philippe, em Ozubulu, perto de Onitsha, fez 11 mortos e 18 feridos, indicou o chefe da polícia do estado de Anambra, Garba Umar.”De acordo com as nossas informações, um homem armado, vestido de preto e com a cabeça coberta, entrou na igreja durante a missa das 06:00 e abriu fogo”, afirmou.Segundo as informações da polícia, o homem terá sido contratado para matar uma pessoa em particular que estaria entre os fiéis, indicou Garba Umar, apontando que ter-se-á tratado de uma tentativa de assassínio relacionada com rivalidades no seio da comunidade local. Testemunhas relataram, porém, a existência de pelo menos cinco atacantes. Fonte do hospital universitário Nnamdi Azikiwe, para onde foram transferidas as vítimas, indicou, por seu turno, também em declarações à agência noticiosa francesa AFP, que foram contabilizados 12 mortos. Inúmeros fiéis foram baleados, segundo o mesmo responsável, que não precisou, porém, o número nem a gravidade dos ferimentos.O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, condenou o ataque, qualificando-o como um “terrível crime contra a humanidade” e de “sacrilégio indiscritível”.A Nigéria, o país mais populoso de África, encontra-se dividido em dois: entre um sul maioritariamente cristão e um norte predominantemente muçulmano.Os ataques contra igrejas são raros no sul do país, ao contrário do que sucede no norte, onde o grupo extremista Boko Haram tem visado igrejas e mesquitas. [FM]
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