O relatório confirma o que os economistas nacionais independentes, apelidados de “Apóstolos da desgraça”, têm constatado a Economia moçambicana continua ancorada a indústria extractiva, tal como aconteceu na década passada, com os resultados que hoje se conhecem no que respeita ao aumento do número de moçambicanos mais pobres.
Paralelamente, “O contributo da indústria transformadora para o crescimento contraiu-se em mais de dois terços, quando comparado ao de 2015, tendo continuado a diminuir no primeiro trimestre de 2017. Esta tendência é confirmada pelo Índice de Produção Industrial (IPI), o qual mostra a queda dos níveis de produção de bens de consumo não duradouros, bens intermédios e equipamentos”.
“Os níveis de emprego na indústria também se têm mostrado vacilantes. De acordo com o Índice de Actividades Económicas elaborado pelo Instituto Nacional de estatística (INE), a maior contracção no emprego ocorreu no sector industrial, principalmente no fabrico de bens alimentares, onde, entre 2015 e 2016, o índice de empregabilidade média desceu quase 7 %”, refere o documento do Banco Mundial que estamos a citar.
Ademais o sector privado tem sido asfixiado pela política monetária do Banco de Moçambique que aumentou a taxa de juro de referência para créditos numa das mais elevadas da África subsariana agravando as taxas médias de crédito da banca comercial, que rondam os 30 %, e “são proibitivas para grande parte do sector privado. É necessário fazer mais para ajudar a recuperar a economia de Moçambique”, apela o Banco Mundial no seu relatório.
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Saudades de Samora
GUEBUZA o capo da máfia moçambicana deve devolver o que roubou e o que deixou outros roubar e ir para A prisao