Ferroviário da Beira e Maputo venceram seus adversários no 1º jogo do “play-off”- das meias-finais da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal
O título, caros patrícios, é inspirado conhecido e usado “slogan” da NBA. Este, cá no burgo, encaixa-se – salvo a diferença dos protagonistas do outro lado do atlântico- no espectáculo proporcionado ontem na quadra do pavilhão do Maxaquene pela A Politécnica e Ferroviário da Beira. Com 31 segundos por se jogar, Virgílio Wachene, extremo, foi eficaz com um tiro exterior que colocou o resultado em 64-61.
Desconto de tempo pedido por Nazir “Nelito” Salé para fazer os ajustes na sua equipa. Na retoma a quadra, o Ferroviário da Beira vai a linha de lances livres na sequência de uma falta averbada a Yuran Biosse, e num cenário em que a sua equipa já havia atingido a quinta falta colectiva.
Timo, ou melhor, Ismael Nurmamad, tem um aproveitamento de cem por cento na linha de lances livres. Marcha do marcador a indicar 66-61. Ataque dos “universitários” sem esclarecimento ofensivo, resposta dos vice-campeões nacionais com mais uma ida a linha de lances livres, a penalizar uma falta sobre Elton Ubisse que converte apenas um lançamento livre.
O ataque seguinte é emocionante quanto de tremenda eficácia com um tiro exterior de Virgílio Wachene a colocar o parcial em 67-65.
Pressão a toda largura do campo dos jogadores da A Politécnica que ainda tiveram a posse de bola e um tiro curto de Nilton Parruque sem eficácia. Estava traçada a história de um disputado até o limite. Emotivo.
Com uma defesa homem a homem e ataques de posição, Ferroviário da Beira e A Politécnica protagonizaram um primeiro quarto equilibrado, sendo que o parcial foi de 18-13.
Os “locomotivas” do Chiveve estiveram melhores ao nível do tiro exterior, com Bojan Seckicki e Ismael Nurmamad a criarem os desequilíbrios ofensivos.
No segundo quarto, o conjunto da A Politécnica continuou a dar luta nas tabelas, mas os vice-campeões nacionais mostraram-se ainda mais fortes no tiro exterior e no seu jogo interior, com o musculado e combativo Elton Ubisse a ser uma unidade de destaque. Os “universitários” voltaram com a disposição de discutirem o jogo. E com pressão defensiva, forçaram o Ferroviário da Beira a cometer muitos “turnovers”.
Nesta etapa do jogo, o base Bojan Seckicki teve dificuldades para se impor na quadra, sendo que o mérito vai para Jonas Faduco que soube interpretar a primeira linha de defesa da sua equipa.
Nelito apercebeu-se disso e fez entrar para o jogo Ivan Cossa, segundo base.
No final desta etapa, o parcial era de 55-43, vantagem para os beirenses. No quarto e último período, o Ferroviário da Beira continuou a cometer muitos erros bem aproveitados pelo seu adversário. Deu luta o conjunto de José Macuácua, mas caiu. Em pé, diga-se…Ainda ontem, o Ferroviário de Maputo venceu o Costa do Sol, por 99-56. Sexta-feira há mais.
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