Primeiro-Ministro quer diversificação das exportações de Moçambique
O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, desafiou, sexta-feira,em Maputo, o novo director-geral da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), Lourenço Sambo, a aumentar o volume de investimento estrangeiro, elevar e diversificar as exportações de Moçambique.
O desafio foi lançado durante a tomada de posse de Sambo, que vai dirigir a APIEX, uma instituição criada pelo governo em Novembro de 2016, e que tem como principal objectivo facilitar e dinamizar o ambiente de negócios, bem como criar maiores sinergias para a promoção de investimento e do comércio externo.
A instituição surge da fusão de três instituições, nomeadamente o Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA) e do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX).
Dirigindo-se ao recém-empossado, o Primeiro-ministro realçou a importância de uma gestão rigorosa e transparente dos recursos financeiros e materiais, além da motivação do capital humano da instituição. “Ao empossado, recomendamos igualmente que, no exercício das suas novas funções, deve dar primazia ao trabalho em equipa e respeito pela ética institucional”, afirmou Do Rosário, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
O primeiro-ministro realçou que no cumprimento das suas novas funções, o novo timoneiro da APIEX deverá estabelecer um centro de referência para a busca de informação sobre investimentos e comércio externo. Destacou a importância da promoção de parcerias público-privadas, como forma de dar suporte ao desenvolvimento económico inclusivo no país. Para o efeito, Carlos do Rosário disse que a Feira Internacional de Maputo (FACIM) é uma das melhores ferramentas para divulgar com regularidade as oportunidade de negócio existentes em Moçambique.
Em declarações à imprensa, minutos após o término do evento, Sambo apontou como desafios o enquadramento dos recursos humanos e a contínua promoção do investimento no país, a criação de uma agência de desenvolvimento.
Referiu que a fusão das três instituições permitiu reduzir o número total de funcionários de 170 inicialmente existentes para 45 funcionários. “Temos que criar uma agência de desenvolvimento. O grande desafio é sairmos de serviços para uma economia produtiva, mantermos o emprego e aumentarmos as exportações”, disse.
Formado em gestão económica e empresarial agrícola, Sambo desempenhava até a data da sua nomeação as funções de director-geral do Centro de Promoção de Investimentos.
Fonte: O Pais -Politica