PMA reduz apoio alimentar às vítimas do terrorismo 

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O Chefe de Escritório do  Programa Mundial de Alimentação (PMA), em Cabo Delgado, Maurício Burtet, informou, segunda-feira última, que a organização das Nações Unidas registou uma redução de assistência  aos deslocados internos  de  seiscentas mil para quatrocentas mil pessoas o seu apoio às vítimas do terrorismo naquele ponto do país. 

De acordo com Maurício Burtet, o corte tem que ver com “o recrudescimento da situação humanitária decorrente das guerras à escala global”.

Apesar da redução da assistência, garantiu o  Chefe de Escritório do  Programa Mundial de Alimentação, haverá continuidade do apoio ao nosso país como forma de minimizar a crise humanitária decorrente dos ataques terroristas que eclodiram em 2017, em Cabo Delgado.

“O contexto global está muito preocupante, a um tempo atrás estávamos falando da guerra da Ucrânia e Rússia, mas hoje já existem outras guerras”, disse Maurício Burtet, citadado pela Rádio Moçambique.

Em Novembro do ano passado, O Programa Mundial de Alimentação (PMA) disse que necessitava de cerca de 18 milhões de dólares por mês para assistir mais de um milhão de pessoas  vítimas dos ataques terroristas na província de Cabo Delgado.

A informação foi partilhada, na altura, pela directora nacional do PMA, Antonella D’Aprile, falando aos jornalistas momentos após um encontro com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves.

Na ocasião, Antonella D’Aprile falou do trabalho que a sua organização está a realizar nas regiões afectadas devido à emergência provocada por acções terroristas.

Em Junho do mesmo ano,  o Governo dos EUA fizera uma doação de 29,5 milhões de dólares para apoiar a assistência alimentar humanitária às populações do norte de Moçambique, que enfrentam uma insurgência armada.

Fonte:O País

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