A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano volta a apelar à calma dos professores, relativamente ao pagamento do subsídio das horas extraordinárias. Carmelita Namashulua falava hoje no lançamento dos exames finais da 10 e 12 classes.
Os exames finais da 10 e 12 classes,arrancaram esta segunda-feira, mesmo no meio de ameaças de boicote pelos professores, pelo não pagamento do subsídio de horas extraordinárias.
Uma vez mais, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Carmelita Namashulua pediu calma e paciência aos professores, reiterando que as horas extras estão a ser pagas de forma paulatina depois de verificadas todas as condições pelo Ministério da Economia e Finanças.
“O processo está a acontecer. À medida em que a inspeção vai verificando e validando, gradualmente os pagamentos estão a ser feitos. Não é um caso isolado, para que a gestão seja local ou distrital, é uma situação geral dos professores das nossas escolas e em todo o país esse assunto está a ser resolvido a nível central”.
A nossa equipa de reportagem soube que para o caso das ameaças feitas pelos professores da Escola Secundária de Matlemele, na Matola, de boicotar os exames por falta de subsídio de horas extraordinárias, a direcção da escola esteve em negociações com os docentes e estão a garantir o decurso dos exames.
O lançamento dos testes finais da 10a e 12a classe teve lugar na Escola Secundária Quisse Mavota, de onde a ministra apelou que se evite fraudes. “Os professores foram preparando os alunos ”
A primeira chamada dos exames finais do ensino secundário termina a 01 de Dezembro e a segunda chamada decorre de 4 a 8 de Dezembro. Para a 10 classe serão avaliados mais de 400 mil alunos, enquanto que para a 12 classe serão examinados mais de 200 mil. O processo sucede aos exames finais da sexta classe, no ensino primário, que decorreram na semana passada.
Fonte:O País