Inaugurada uma das maiores áreas de conservação ambiental em Angoche

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A ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibasse, inaugurou, ontem, em Angoche, província de Nampula, novas instalações da Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas. A infra-estrutura custou perto de sete milhões de Meticais.Trata-se de uma das maiores áreas de conservação marinha de África, localizada entre as províncias de Nampula e Zambézia, construída com fundos de Governo e parceiros e que visa maior conservação ambiental, para além de acelerar a prestação de serviços.A ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, reitera que as novas instalações da Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas vão contribuir para o aprimoramento de estratégias de protecção ambiental.A Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas foi a primeira a ser criada no país, em 2012.O arquipélago é parte integrante da Região Marinha da África Oriental, que vai do Sul da Somália até à costa de Kwazulu-Natal, na África do Sul. Lançado ordenamento das Ilhas Primeiras e SegundasO Governo lançou, esta quarta-feira, a auscultação pública para a elaboração do plano de ordenamento territorial das Ilhas Primeiras e Segundas. A medida visa assegurar a protecção e sustentabilidade de um dos maiores ecossistemas aquáticos do mundo, localizado no Norte do país.Com uma superfície de aproximadamente um milhão de hectares, o arquipélago tido como um dos maiores de África não está imune aos riscos climáticos e à acção humana, que ameaçam a sobrevivência de espécies.É neste quadro que o Governo considera urgente a elaboração de um plano de ordenamento territorial com vista à protecção do arquipélago que atravessa a costa dos distritos de Moma, Angoche, Larde e Mucubela, nas províncias de Nampula e Zambézia.O Governo local diz que é necessário observar os direitos das comunidades, que estão em alta vulnerabilidade aos eventos extremos.Segundo o Governo, o plano vai estabelecer parâmetros e condições de utilização das zonas ecológicas e estabelecer limites das intervenção humana de natureza económica.

Fonte:O País

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