HÁ, nos últimos tempos, em Nampula, maior adesão ao aborto seguro nas unidades sanitárias, segundo as autoridades locais, que referem o atendimento de 2755 mulheres com capacidades fisiológicas recomendadas para o efeito.
Esta adesão resulta da divulgação da Lei n.o 35/2014, de 31 de Dezembro, que preconiza que o aborto seguro não é punível, desde que a pessoa interessada e com capacidades exigidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) se dirija a uma unidade sanitária.
Segundo Ilkar Semente, que representou o gabinete da esposa do secretário de Estado na província de Nampula nas celebrações alusiva ao dia internacional para o aborto seguro e legal, efeméride que teve lugar em Rapale, o aborto inseguro é um problema de saúde pública e faz parte das cinco principais causas da mortalidade materna em Moçambique.
Semente apelou para que aquele instrumento que protege a mulher seja amplamente divulgado nas escolas, universidades, bairros e nos locais de trabalho, de modo que seja conhecida pelo público-alvo. Indicou que as raparigas devem saber como prevenir gravidez indesejada e ter acesso aos métodos contraceptivos, o que implica a disponibilidade destes meios.
Fonte:Jornal Notícias