O vencedor do Ballon d´Or de 2022, Karim Benzema, expressou em outubro, que os civis palestinos em Gaza estavam em suas preces devido ao que ele chamou de “bombardeios injustos” de Israel ao território sitiado.
Darmanin, um político de direita conhecido por sua postura firme, em 16 de outubro, alegou que o jogador de 36 anos do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, tinha “vínculos conhecidos” com o grupo islâmico Irmandade Muçulmana, com origens no Egito.
Benzema, que já jogou pelo Real Madrid, afirmou em sua queixa no mês passado, que as acusações “minaram” sua honra e reputação. Ele afirmou que “nunca teve o menor vínculo com a organização Irmandade Muçulmana”.
Um comitê, no único tribunal do país com poder para processar políticos por supostas infrações cometidas durante o exercício do cargo, não encontrou fundamentos para qualquer ataque à honra ou reputação de Benzema, disse o principal procurador Remy Heitz.
Hamas realizou em 7 de outubro um ataque sem precedentes que resultou na morte de cerca de 1.160 pessoas em Israel, principalmente civis, de acordo com uma contagem da ´AFP´ com base em números oficiais israelenses.
Os militantes palestinos também fizeram cerca de 250 reféns. Cerca de 130 deles permanecem cativos em Gaza, incluindo 29 que se acredita estarem mortos, segundo autoridades israelenses.
Os incessantes bombardeios israelenses e os combates em Gaza desde então, mataram pelo menos 28.663 pessoas, a maioria civis, segundo o ministério da saúde do território, controlado pelo Hamas. O Hamas foi fundado como um desdobramento da Irmandade Muçulmana.
Fonte: Besoccer
