Veteranos argelinos vão apoiar Força Local moçambicana no combate ao terrorismo

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Terroristas passaram por Quissanga na noite de Sexta-feira, roubaram comida e criaram pânico. A informação foi confirmada, ontem, pelo Presidente da República, no balanço da visita de trabalho que efectuou à Argélia. Filipe Nyusi anunciou, ainda ontem, que os veteranos de libertação argelinos vão prestar apoio imediato à Força Local moçambicana.

O Presidente da República confirmou a informação sobre que já havia relatos em Quissanga. “Na aldeia de Mussomero, a seis quilómetros de Quissanga, onde começaram com as populações e, então, criou-se pânico. E outra vez expliquei, quando estive em Mueda, há menos de uma semana, que entram, disparam e criam pânico. Aliás, a palavra terrorismo é isso, é criar terror, medo, agita. É o que agora estão a fazer, porque a capacidade não é a mesma que a inicial. Agora estão a ser seguidos. Então, foram, entraram em Quissanga e depois foram às barracas 15 sacos de produtos diversos e, depois, carregaram em motorizadas para essa zona de Mussomero”, disse Filipe Nyusi.

O Chefe de Estada falava no balanço da visita de trabalho que efectuou à Argélia, de onde traz boas novas para o combate. Por exemplo, a Força Local Moçambicana terá apoio dos veteranos da guerra de libertação da Argélia. 

De acordo com o Presidente, “eles prometeram um apoio imediato para a Força Local, aquela que está a combater o terrorismo, isso no que tange ao equipamento individual para eles poderem desempenhar as suas funções. Esperamos que, dentro de algum tempo, este equipamento possa chegar a eles. Como eu disse, existe aquele apoio que eles vão dar às Forças de Defesa e Segurança, que é fundamental, esse vai maior. Mas agora querem ajudar imediatamente por saberem que os seus colegas, aqueles treinados aqui, combatem sem capas de chuva, sem botas… nisso, eles sentiram muito e chocou-lhes e querem fazer a questão de, imediatamente, apoiar”.

O Terrorismo não é o único mal que aflige os moçambicanos, os raptos também. É nisso que a Argélia poderia, outrossim, ajudar. Mas, Filipe Nyusi lançou um alerta aos jornalistas. 

“Que amanhã não nos perguntem, que quando estava na Argélia disse que Argélia vai apoiar um grupo de anti-raptos, onde está este grupo? Nós não prestamos contas desse tipo. As Forças de Defesa e Segurança prestam contas pela redução ou eliminação de crimes, não como fazem, isso não existe em nenhuma parte do mundo, uma anarquia que se pode alimentar”, frisou.

Nesta visita, o Presidente da República participou também na 7ª Cimeira do Fórum dos Países Exportadores de Gás. Sobre a transição energética, o estadista mantém a posição de que o gás precisa de ser aceite como uma energia de transição. 

“Sim, vamos produzir energia solar, vamos produzir energia eólica, através do vento. Mas, para produzir energia solar precisamos fabricar painéis, para fabricar painéis deve haver energia. Esse tipo de energia solar tem que haver outros tipos como de gás e como houve no passado energia de carvão que causava muita poluição”, explicou.

Moçambique é membro observador do Fórum dos Países Exportadores de Gás. 

 

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Fonte:O País

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