Até onde pode voar uma águia sem descanso?

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Benfica enfrenta ciclo complicado de jogos, com três encontros em oito dias; encarnados vão disputar Campeonato, Taça e Liga Europa; visitam Vizela e V. Guimarães, recebem Toulouse

O Benfica prepara-se para enfrentar um ciclo de jogos complicado, ao disputar três partidas no espaço de oito dias, todas elas em competições diferentes. A águia entra em fevereiro com reais hipóteses de conquistar troféus em três frentes, mas o esforço acumulado poderá pesar nas asas, forçando a uma aterragem precoce. 

O clube encarnado começa por visitar o recinto do Vizela esta quinta-feira, dia 8, num jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal. Os vizelenses encontram-se em último lugar na Liga, e acumulam quatro derrotas nos últimos cinco jogos, mas, quando muito, esta estatística terá de servir de aviso: a realizar um campeonato muito aquém, a prova rainha poderá ser a boia de salvação que impede o clube do norte de afogar-se.

Segue-se deslocação, dia 11 de fevereiro, a um dos recintos mais complicados em solo lusitano, o Estádio D. Afonso Henriques. Em quinto lugar no campeonato e com apenas uma derrota nos últimos 11 jogos, o Vitória de Guimarães será talvez o obstáculo mais complicado pelo qual o Benfica terá de passar. Na liderança da Liga, ainda que à condição, as águias pretendem manter o ninho no topo da tabela classificativa, sabendo, porém, que os vitorianos querem continuar a desbravar terreno em busca de novas conquistas.

Por fim, a sequência termina no Estádio da Luz, dia 15, quando o Benfica receber o Toulouse na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. Embora ocupem a 12.ª posição da Ligue 1, os franceses visitam Lisboa com uma vitória por 3-2 sobre o Liverpool no currículo. 

Damien Comolli, presidente do Toulouse, disse recentemente que «o Benfica não é um fim, é uma etapa», mostrando bem a ambição do clube em continuar a superar as expectativas.

Oito dias muito intensos, com pouco tempo de descanso entre cada encontro. Roger Schmidt conta com os regressos de Alexander Bah, David Neres e Tengstedt, e tem Álvaro Carreras e Marcos Leonardo à espreita de minutos. O técnico alemão terá de fazer opções em relação ao onze, de forma a preservar a boa forma da equipa. Caso contrário, até onde pode voar uma águia sem descanso?

Fonte: A Bola

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