A VOZ DO MUNÍCIPE: Passageiros reclamam dos horários dos “chapas”

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OS operadores de transporte semi-colectivo de passageiros das rotas Macúti via Chipangara, Ponta-Gêa, Baixa-Aeroporto e Manga preocupam os moradores das referidas zonas, pelo facto de terminarem geralmente as actividades às 21.00 horas.

Félix Macário, morador de Chipangara, diz que a partir das 19.00 horas, já não há transporte de baixa da cidade para o seu bairro e isso acarreta muitos custos, porque “várias vezes sou obrigado a gastar dinheiro com moto-táxi”.

Acrescentou que trabalha na baixa e sai do serviço às 22.00 horas, e a falta de meio de transporte, periga a sua vida porque às vezes é obrigado a regressar para casa a pé.

Dino Benjamim, morador do bairro Estoril, disse que já sofreu um assalto e quase perdeu a vida devido à falta de transporte.

“Eu vivo no Estoril e trabalho num bar na baixa da cidade. Normalmente saio às 21.00 horas e já não há transporte para a minha via. Um dia apanhei moto-táxi sem saber que o condutor era um bandido. Agrediu-me e levou os meus pertences”, lembrou.

Tamara Luís lamentou sobre a situação dos transportes públicos da via Macúti-Chipangara. Ela vive no bairro do Estoril e afirmou que a partir das 19.00 horas, já não há transporte para aquela via, e pede a quem direito para resolver a situação, porque há muitas pessoas que trabalham no centro da cidade e moram fora dele.

Júlia João vive na Munhava, e diz que tem sofrido bastante quando vai visitar familiares na zona de Nhamudima, porque à hora de regresso à sua residência já não há transporte e é obrigada a solicitar moto-táxi.

“Os transportes públicos devem responder à demanda dos passageiros, pois, nem todos trabalham até às 15.30 horas”, rematou.

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Fonte:Jornal Notícias

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