Instituto de Directores vai ensinar a não se ser corrupto

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O Instituto de Directores de Moçambique (IODmz) lança, no próximo dia 16 de Agosto, um programa de formação para mitigação dos riscos de corrupção em Moçambique, visando incutir a ética e a integridade nas actividades dos sectores público e privado.

O evento realiza-se com o apoio do Centro para a Empresa Privada Internacional (CIPE) – membro da Câmara de Comércio dos Estados Unidos da América -, em parceria com o Centro de Integridade Pública (CIP) e a Bolsa de Valores de Moçambique (BVM. Terá como principal orador o director reginal para a África do CIPE, Lars Benson.

O programa visa dotar as empresas de ferramentas, contendo padrões universais e conhecimentos suficientes sobre a mitigação dos riscos de corrupção na cadeia de valores global.

“Esta e? uma iniciativa inovadora que e? realmente muito necessa?ria para o negócio contemporâneo. A cultura corporativa deve deixar de fazer negócios nos moldes e costumes tradicionais e alinhar-se com a visão de um mundo melhor, para todos os cidadãos. E? importante que as empresas decidam embarcar sobre este programa de formação, porque e? o primeiro passo importante numa jornada longa, mas bastante útil”, referiu, por sua vez, o presidente da BVM, Salim Vala?.

David Seie, director executivo do IODmz, comentando a respeito deste programa, referiu que “a adopção de práticas empresariais de integridade e ética abrirá portas para as empresas moçambicanas desenvolverem parcerias globais. A falta de integridade e práticas anti-éticas estão a custar muito caro às nossas empresas e ao nosso País em particular, culminando com uma grande perda de receitas e de parceiros de cooperação internacional, retardando assim a criação da riqueza nacional, o bem-estar social e a erradicação de pobreza, tendo acrrscentado que, por isso, implementar este programa específico de conformidade anticorrupção, não só irá selar os canais da corrupção e aumentar a rendibilidade empresarial, mas também tornar a luta contra a corrupção uma responsabilidade individual em cada organização”.

Reforçando a pertinência deste programa de formação, Lars Benson, director regional para a África do CIPE, acrescentou que “na economia global de hoje, as empresas éticas tendem a ter avaliações consistentes, são mais atraentes para potenciais investidores e funcionários qualificados e são mais propensos a acordos de longo prazo com os seus parceiros de negócio. Cada vez mais, e onde quer que estejam, as empresas devem assegurar não apenas a integridade das suas próprias operações, mas também a conduta de seus fornecedores, distribuidores e agentes.”

Importa realçar que a formação é direcionada aos administradores de nível superior e médio e a todos aqueles que trabalham nas áreas de aquisições, finanças, conformidade e legal, auditoria interna, gestão de riscos, vendas e marketing, canais de fornecimentos, recursos humanos e responsabilidade social corporativa.

@Verdade – Economia

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