O despertar de um monstro adormecido

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Pavilhão do Ferroviária da Beira apresenta-se como um dos melhores do País

É o despertar de um monstro adormecido durante duas décadas. Na baixa da cidade, mesmo defronte a estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), há uma infra-estrutura que não fica nada a dever a tantos outros pavilhões muli-usos erguidos por essa África. Reclama, agora, o espaço ocupado nos últimos anos pelo pavilhão dos Desportos, recinto que testemunhou, nos últimos anos, grandes noites de basquetebol. Uma das melhores salas de visita para as modalidades de salão do país ganhou uma nova imagem fruto da sua reabilitação. As intervenções consistiram na restauração do tecto, onde foi substituída toda a cobertura e pitagem, para além da pintura. O piso foi igualmente intervencionado, sendo que o mesmo é de madeira e com uma estrutura almofada que permite a percepção do impacto de quem o usa. Mas há mais. Houve correcção dos assentamentos das bancadas que, agora, permitem maior conforto aos espectadores. Com a reabilitação, o pavilhão do Ferroviário da Beira passou a dispor de espaços como salas de teste anti-doping e massagem. No exterior o empreiteiro fez a cobertura dos campos de treino que beneficiaram também de pintura, colocação de pavimento e correcção de algumas paredes. “Toda a loiça sanitária é nova. A parte eléctrica foi também intervencionada. O pavilhão já tem uma rede de combate aos incêndios”, começou por explicar José Fernandes Almeida, engenheiro da Mondego, construtora responsável pela reabilitação do pavilhão do Ferroviário da Beira. Almeida disse, outrossim, que o grande desafio passa pela manutenção desta infra-estrutura desportiva, para que não se transforme num elefante branco. “Tenho conhecimento de que os CFM já compraram uma lona que será colocada logo após os jogos. Isso é que vai solucionar e garantir que nos próximos anos não tenhamos problemas”, frisou. Adiante, falou da intervenção na parte exterior do pavilhão do Ferroviário da Beira, tendo chamado atenção para o facto de “na Beira temos problema do nível freático” o que fez com que a Mondego fizesse “intervenção nas valas de drenagem”. Pavilhão pronto para afrobasket sub-16 Depois da Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal, o pavilhão do Ferroviário da Beira irá acolher, a partir do próximo sábado, o Campeonato Africano de Basquetebol feminino, na categoria de sub-16. “Penso que é uma infra-estrutura que não deve nada a outras que encontramos ao nível continental. É um pavilhão com qualidade e que dignifica o desporto moçambicano, no geral, e o basquetebol, em particular. É importante que se realizem muitas provas neste recinto desportivo. Pensamos em convidar equipas de outros pontos do país para participarem em provas neste recinto”, disse Rizuane Mubarak, presidente da Associação Provincial de Basquetebol de Sofala (APBS).

http://opais.sapo.mz//index.php/desporto/74-desporto/45925-o-despertar-de-um-monstro-adormecido.html

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