Vendedores do “Nwakakana” negam de ocupar novas bancas

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Vendedores continuam a protestar contra a decisão de não serem indemnizados

A fotografia mostra parte das 280 bancas novas construídas pela Empresa de Desenvolvimento Maputo-Sul para os vendedores do mercado informal “Nwakakana”, de modo a dar lugar a construção do nó que ligará a Ponte Maputo-Katembe às avenidas 24 de Junho, OUA e Estrada Nacional Número 4.

O espaço localizado no interior do mercado Malanga tem 280 bancas novas mas carrega velhos problemas do processo de reassentamento. Vazias! Assim estão as bancas porque os vendedores do mercado abrangido pela Ponte ainda não ocuparam-nas em protesto contra a decisão de não serem indemnizados, mas também por serem alegadamente pequenas e não abrangerem todos os vendedores afectados.

Isabel Muthisse vende no “Nwakakana” há mais de 20 anos. Tal como outros 140 vendedores afectados ainda não ocupou as bancas. As razões ela mesmo descreve. “As bancas que temos neste novo mercado são pequenas em relação às que tínhamos. As vendedeiras do “nwakakana” não foram todas abrangidas e quando chove o pavilhão permite a entrada de chuva”, desabafa Muthisse, ávida em ver a situação resolvida.

As bancas estão a ser divididas por igual entre os afectados pelo projecto da Ponte e os vendedores do mercado Malanga que cederam espaço para a construção do pavilhão.

As anfitriãs ameaçam ocupar as bancas vazias. O município de Maputo esclareceu terça-feira que o reassentamento está dividido em duas fases e que os não contemplados serão abrangidos na segunda fase.

Fonte:http://opais.sapo.mz/index.php/sociedade.html

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