HCB regista resultado líquido de MT 13.021,7 milhões, o maior de sempre, e paga igualmente os maiores dividendos da história da empresa

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A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) reportou no final do exercício económico de 2023, um resultado líquido de 13.021,7 milhões de meticais uma cifra que se configura como a mais alta na história da Empresa, representando um crescimento de 41,4% comparativamente ao ano de 2022.

“Este resultado líquido é o corolário da produção total gerada em 2023, que se fixou em 16.057,5 GWh, 12,36% acima do planeado, e é a maior dos últimos oito anos. Mais ainda, é resultado da revisão bem- sucedida da tarifa de venda de energia ao estrangeiro”. Esclarece o comunicado da empresa

A HCB refere-se a estes resultados do exercício económico findo em 2023, como justificadores de orgulho bastante, na medida em que, o feito, configura “uma das mais altas fasquias alcançadas pela HCB, tanto ao nível financeiro, como ao nível de produção energética”

“Revela o nosso compromisso com uma gestão criteriosa e cuidadosa dos recursos da Empresa. Encorajam-nos a prosseguir com a nossa visão de aumento da capacidade de geração de energia que terá impacto no posicionamento de Moçambique como o hub energético regional”, afirmou Tomás Matola, Presidente do Conselho de Administração da HCB.

Informações da HCB indicam ainda que, na sequência, os accionistas aprovaram que o resultado líquido, fosse aplicado, designadamente, 55% para os dividendos, 35% para a reserva de investimentos e 10% para os resultados transitados.

Com esta distribuição da aplicação dos resultados, a HCB pagará dividendos ao Estado na ordem dos 6,3 mil milhões de Meticais (100 milhões de dólares norte americanos), correspondente a 0,27 Meticais por acção, significando um incremento de 73.2% se comparado aos dividendos pagos no ano anterior.

“A HCB mantém o seu empenho em realizar actividades ligadas aos programas de manutenção dos equipamentos do seu complexo hidroeléctrico, ao mesmo tempo que se prepara para implementar o Capex Vital 10 anos, que consistirá na reabilitação de equipamento crítico para a geração e transporte de energia em virtude de terem ultrapassado o tempo de vida útil” , diz a empresa sobre as perspectivas.

“Estamos comprometidos em fazer crescer as capacidades produtivas da HCB com a concretização de uma estratégia de diversificação e expansão da geração que minimiza o impacto da redução da produção durante a reabilitação e modernização da Central Sul da HCB ao mesmo tempo que projecta a HCB para um incremento da capacidade de geração para cerca de 4.000 MW, até 2032, uma meta proveniente dos 2.075 MW da actual Central Sul, da capacidade da futura Central Norte (1.245 MW), da capacidade da Central Fotovoltaica (400 MWac) e de outros projectos de energias renováveis que se encontram em fase de estudo de viabilidade” reforçou Tomás Matola, PCA da HCB.

 

Fonte: O Económico

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