Borussia Dortmund-Real Madrid, 0-2 Os destaques dos alemães: pé no acelerador e… acidente final

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Adeyemi e Sabitzer assustaram Real, Kobel e os centrais seguraram o sonho até… ao pesadelo

KOBEL (7) — Sofreu dois golos, é verdade, mas foi mantendo vivo o Dortmund quando o Real despertou no quarto de hora final com três defesas de elevado nível a remates de Kroos (80’, repetindo o voo salvador que fizera aos 49’), Camavinga (81’) e Nacho (82’). Para trás ficara a saída em falso (69’) que deixara a equipa à beira de um ataque de pânico.

RYERSON (6) — Mais forte do que hábil, mais rápido do que técnico, foi resolvendo a questão contra Vinícius, num duelo sempre ingrato e que acabou por perder no instante final, deixando o veloz brasileiro fugir para o decisivo 2-0.

HUMMELS (7) — Um veterano de classe e experiência, imponente e potente nos cortes, em duelos de 1×1, às vezes com energia a mais, como quando derrubou Camavinga e viu amarelo (79’).

SCHLOTTERBECK (7) — O disparate do amarelo por palavras (40’) podia tê-lo condicionado, mas… não. Fortaleza poderosa e precisa (como se viu num corte fantástico aos 77’) que ajudou a manter vivo o sonho até perto do final.

MAATSEN (4) — Foi ultrapassando os problemas que Valverde e Rodrygo iam provocando, numa exibição que estava a ser positiva. Até que um erro fatídico — oferta de bola a Bellingham no lance do 2-0 — apagou tudo o que de bom fizera.

EMRE CAN (6) — Um grande capitão a manter os equilíbrios, a fechar portas e a varrer o meio-campo, sempre atento, ao mesmo tempo, ao modo como pode lançar ataques. Pelo menos enquanto o joelho direto permitiu — ressentiu-se de dores na segunda parte e ressentiu-se o Dortmund com isso.

SABITZER (7) — Que enorme primeira parte, não só por ter conseguido anular Kroos (nesse período) mas também pela visão de luxo e inteligência nas transições rápidas do Dortmund e que tantas dores de cabeça provocaram ao Real. Testou Courtois com forte disparo de meia distância (41’).

SANCHO (6) — Primeira parte em que se viu um jogador que reencontrou a sua melhor versão neste Dortmund: hábil, com toques de génio, passes teleguiados e difícil de travar no 1×1. Apagou-se na segunda metade.

BRANDT (6) — Muito forte nas compensações, algo ingénuo a atacar, teve nos pés o 1-0 (14’, ao lado).

ADEYEMI (7) — Pé no acelerador e lá vai o Ferrari amarelo em alta velocidade. O mais rápido dos alemães deixou a cabeça de Carvajal em água na primeira parte. Falta-lhe definir melhor e isso viu-se aos 21’, quando, na cara de Courtois, lhe faltou sangue frio.

FULLKRUG (6) — Teve em Courtois (63’) e no poste (23’) oponentes à altura que travaram golos feitos. No golo de Carvajal, chegou tarde à marcação…

REUS (4) — Não teve a despedida desejada. Mal se viu no jogo.

HALLER (-) — Entrou aos 81’, a tempo de… ver o 2-0 do Real.

MALEN (-) — Ainda cruzou para Fullkrug reduzir, mas… fora de jogo.

BYNOTE-GITTENS (-) — Tarde demais, nada acrescentou.

Fonte: A Bola

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