Moçambique subiu quatro lugares no índice de democracia em 2023, tendo saído da posição 117 para a 113.º. No entanto, apesar dessa pontuação, o relatório da revista The Economist, diz que o país tem um Governo autoritário.
Anualmente, a revista The Economist publica a situação da democracia de 167 países no mundo, baseando-se em critérios como: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do Governo, participação política, cultura política e liberdades civis, com cada um dos itens recebendo notas que vão de 0 a 10.
O relatório de 2023 indica que Moçambique ascendeu quatro posições, em relação a 2022, o que significa que passou de 117 para a posição 113.
Aliás, o país vinha mantendo a mesma posição desde 2020.
De acordo com o documento, em 2023 destacam-se o nível de “Participação Política” e de “Cultura Política” com cinco pontos cada. No item “Liberdades Civis” a pontuação foi de 3,53 seguido de “Processo Eleitoral e Pluralismo” com 2,58. A nota mais baixa tem a ver com o “Funcionamento do Governo”, no qual se avaliam indicadores tais como a autoridade sobre a totalidade do território, a corrupção, o acesso transparente à informação, a confiança dos cidadãos nos partidos políticos, a existência de instituições independentes de controlo do Governo, entre outros que foi de 1.43.
Somadas as notas, o índice de democracia indica que em Moçambique reina o regime autoritário, ou seja, o Governo é ditatorial.
Se considerarmos apenas a África Subsaariana, Moçambique é o 23.º classificado entre 44 nações, com uma pontuação abaixo da média regional, que é de 4,04, cujo ranking é liderado pelas Ilhas Maurícias, à qual se seguem o Botswana, Cabo Verde, África do Sul, Namíbia, Gana, Lesoto, Malawi, Zâmbia e Libéria.
O topo da lista é dominado pelos países nórdicos, com a Noruega em primeiro lugar, seguida por Islândia, Suécia, Finlândia e Dinamarca.
Fonte:O País