MRG Metals acelera exploração de Terras Raras em Moçambique e Zimbabwe com foco em ‘Parcerias Estratégicas’

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A MRG Metals Limited, uma empresa de mineração listada na ASX, anunciou que está a avançar nos seus programas de exploração de recursos em Moçambique e no Zimbabwe, com ênfase em terras raras e minerais pesados. Em um comunicado, a empresa anunciou desenvolvimentos importantes nos seus projectos ‘Adriano 11002L’, em Moçambique, e ‘Shawa,’ no Zimbabwe, como parte de uma estratégia para acelerar a identificação e o desenvolvimento de recursos de alto potencial em ambos os países.

Exploração em Moçambique: Projecto Adriano 11002L

No âmbito do projecto Adriano 11002L, a MRG Metals focou na exploração de elementos de terras raras (REEs) numa área estratégica da Bacia do Rovuma. Recentemente, a empresa colectou 46 amostras de sedimentos de córregos e cinco concentrados de minerais pesados (HMC), que foram enviados para laboratórios em Cape Town e Johannesburg para análises detalhadas. Os resultados dessas análises são cruciais para definir as próximas etapas de exploração, com o objectivo de identificar zonas de alta concentração de monazita, um mineral rico em terras raras. A MRG espera que os dados iniciais permitam uma exploração mais direccionada, potencialmente levando a novas descobertas significativas na região.

Avanços no Zimbabwe: Projeto Shawa

Paralelamente, no Zimbabwe, o projecto Shawa da MRG Metals continua a mostrar promessa significativa. Este projecto multielementar de carbonatito está a ser explorado com o objectivo de descobrir e definir recursos de REEs. A empresa já enviou 550 amostras de solo e outcrop para análise laboratorial, cujos resultados devem ser divulgados nas próximas semanas. O sucesso dessas análises pode levar a uma fase intensiva de escavação e perfuração, acelerando o desenvolvimento do projecto.

Parcerias Estratégicas e Expansão

Além dos esforços de exploração, a MRG Metals também está a investir em parcerias estratégicas para fortalecer sua presença em Moçambique. A joint venture estabelecida com a SLC no Corredor de Heavy Mineral Sands (HMS) é um exemplo dessa estratégia. A parceria está focada em garantir licenças de mineração e desenvolver actividades que incluem uma Avaliação de Impacto Ambiental (EIA) e a contratação de assessoria jurídica para facilitar a transferência de ativos para uma nova entidade nos Emirados Árabes Unidos.

Andrew Van Der Zwan, Presidente da MRG Metals, expressou optimismo em relação ao futuro dos projetos, destacando o progresso alcançado e as expectativas para as próximas fases de exploração. “Estamos empenhados em avançar rapidamente com nossos projetos em Moçambique e no Zimbabwe, e esperamos que os resultados analíticos validem o potencial que vemos nessas regiões,” afirmou.

Com os olhos voltados para as oportunidades de desenvolvimento de REEs e outros minerais estratégicos, a MRG Metals posiciona-se para potencialmente se beneficiar do crescente interesse global por esses recursos, essenciais para tecnologias verdes e de alta tecnologia. A empresa continua a reforçar sua presença na África Austral, comprometida com a descoberta e desenvolvimento de projectos que possam contribuir significativamente para o crescimento económico da região.

Entretanto, para alcançar todo o potencial dessas iniciativas, será crucial que Moçambique e Zimbabwe continuem a promover políticas que incentivem a transformação local dos recursos, aumentando o valor agregado das exportações e fortalecendo suas economias. A comunidade internacional de investidores e stakeholders do sector de mineração continuará a acompanhar de perto o progresso da MRG Metals e as implicações dessas descobertas para a economia africana.

A comunidade de investidores e analistas do sector de mineração está de olho nos próximos passos da MRG Metals, aguardando ansiosamente pelos resultados das análises que podem definir o futuro dos projectos Adriano e Shawa. Caso os dados confirmem as expectativas, a empresa poderá estar à beira de importantes descobertas que fortalecerão sua posição no mercado global de recursos naturais.

Fonte: O Económico

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