O primeiro-ministro, Adriano Maleiane, empossou, esta quarta-feira, Joaquim Ou-Chim como PCA da Electricidade de Moçambique e Augusta Mait como directora-executiva do Millennium Challenge Account Moçambique.De Joaquim Ou-Chim, Maleiane exigiu a continuação da expansão das infra-estruturas de geração, transporte e distribuição de energia para responder à crescente procura, bem como garantir qualidade de serviços prestados ao cidadão.O compromisso do Governo é continuar a prover energia a mais cidadãos, com vista a assegurar o alcance, até 2030, da meta de acesso universal à energia no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.“Recomendamos ao novo PCA da EDM que privilegie o incremento da coordenação com o sector privado, com vista a acelerar a expansão da rede eléctrica em todo o território nacional; e o reforço do sistema de fornecimento de energia aos países da SADC, na perspectiva de tornar o nosso país um pólo energético da região”, disse Maleiane.Já no que diz respeito à tomada de posse de Augusta Maita como directora-executiva do Millennium Challenge Account Moçambique, Maleiane explicou a pretensão do Governo com o projecto.“Com a operacionalização do Compacto II, pretendemos implementar, na província da Zambézia, projectos direccionados à agricultura em toda a sua cadeia de valor, melhorar a transitabilidade e conectividade entre as zonas de produção e os mercados, bem como a resiliência climática e meios de vida costeiros.”Portanto, Maleiane reforçou que é preciso acelerar o desenvolvimento económico e social do país com a implementação do compacto II, orçado em 537,5 milhões de dólares.“Esperamos que a directora-executiva do MCA-Moçambique, garanta que os projectos sejam executados de acordo com a legislação vigente no nosso país e com o previsto nos acordos assinados com o Millenium Challenge Corporation.”Além de expectativas, Maleiane também deixou algumas recomendações para a recém-empossada.“A par disso, recomendamos que, conjuntamente com a sua equipa de trabalho, desenvolva acções criativas que assegurem a implementação dos projectos em tempo útil e dentro do âmbito definido no Compacto II.”Por sua vez, os empossados garantiram estar cientes do trabalho existente pela frente e que “há clareza no que se pretende fazer”.
Fonte:O País