Tuesday, October 8, 2024
spot_img
InícioCulturaMia Couto e AEMO repudiam agressão a Paulina Chiziane

Mia Couto e AEMO repudiam agressão a Paulina Chiziane

Os actos de violência praticados contra a escritora Paulina Chiziane, e sua equipa de trabalho, “são intoleráveis” para Mia Couto.Reagindo à situação, esta terça-feira, o escritor disse, através de um vídeo partilhado com a redacção deste jornal, que actos de géneros não devem ser praticados em Moçambique, independentemente de quem for e quem seja.Quem também reagiu ao caso de agressão, envolvendo a escritora que foi galardoada com o Prémio Camões (2021), e, no ano seguinte, com Honoris Casusa (2022), foi a Associação dos Escritores Moçambicanos, através de um comunicado divulgado esta terça-feira.“A Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) repudia veementemente a intolerância social demonstrada pela Igreja Divina Esperança, manifesta no dia 28 de Julho de 2024, contra a equipa de trabalho da escritora Paulina Chiziane, com o agravo de prática de actos de sévica e confisco criminoso de bens da escritora”, lê-se na nota de imprensa.Para a associação, foi um acto que ameaça à liberdade de criação artística e o exercício dos direitos sociais e de cidadania.“Entendemos, assim, que tais actos contraditórios a qualquer postura religisosa e cívica, constituem uma indadmissível ameaça à liberadade de criação artística e a ao exercício dos direitos sociais e de cidadania consagrados pela Constituição da República”.Para obter esclarecimentos sobre os desenvolvimentos legais do caso, o jornal “O País” contactou a Polícia da República de Moçambique, através da sua porta-voz, Carlminha Leite, que confirmou a agressão e garantiu que o proceeso foi submetido ao ministério público.

Fonte:O País

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

- Advertisment -spot_img

Últimas Postagens

Chapo encerra campanha com promessa de trabalhar para devolver a paz...

0
O candidato presidencial pela Frelimo encerrou, hoje, em Maputo, a sua  “caça ao voto” rumo às presidenciais de Outubro corrente. Daniel Chapo prometeu de tudo fazer para devolver a paz em Cabo Delgado, contando, para o efeito, com todos os moçambicanos.
- Advertisment -spot_img