Luís Bernardo Honwana, autor de "Nós Matámos o Cão-Tinhoso", discutiu na Universidade Licungo sobre valorização das línguas bantu em Moçambique e seu papel na sociedade. Em FLIB-2024, enfatizou falta de reconhecimento dessas línguas e desigualdade na língua portuguesa em várias áreas da vida moçambicana. Ele também abordou construção da paz e democracia e ensino/aprendizagem como exemplos onde domínio da língua portuguesa é privilegiado. Honwana desafiou estudantes a pensar em soluções para problemas moçambicanos e priorizar formação de líderes capazes.
Luís Bernardo Honwana
docentes e estudantes de diferentes cursos
Universidade Licungo
Cidade da Beira
Instituto de Formação de Professores de Inhamízua
quarta-feira
dia inaugural da Feira do Livro da Beira (FLIB-2024)
quinta-feira e próximo sábado
A discussão de Honwana ressalta a necessidade de reconhecer e integrar a riqueza linguística bantu em Moçambique para uma identidade mais inclusiva e equilibrada. Para avançar nesta direção, instituições educacionais devem priorizar abordagens multilingues e promover a valorização de todas as línguas locais em currículos e ambientes escolares. Além disso, o governo deve apoiar programas de pesquisa e desenvolvimento que explorem as possibilidades de interação entre línguas bantu e portuguesa.