Em Setembro de 1974, o Governo de Transição de Moçambique liderado por Joaquim Chissano tomou posse com missão de criar condições para independência nacional em nove meses após Acordos de Lusaka em 1974. Estes acordos marcaram fim à Guerra Anti-Colonial e cessar-fogo. O local foi a Ponta Vermelha em Lourenço Marques (Maputo). Participaram representantes nacionais e estrangeiros. O governo incluía ministros responsáveis por áreas como Administração Interna, Justiça, Coordenação Económica, Informação, Educação e Cultura, Comunicações e Transporte, Saúde e Assuntos Sociais, Trabalho e Obras Públicas e Habitação.
Governo de Transição de Moçambique
Acordos de Lusaka
Independência de Moçambique
Guerra Anti-Colonial
Joaquim Chissano
Armando Guebuza
Rui Baltazar
Mário Machungo
Óscar Monteiro
Gideon Ndobe
Eugénio Baptista Picolo
António Joaquim Paulino
Mariano de Araújo Matsinhe
Luís Alcântara Santos
Victor Crespo
Lourenço Marques
Maputo
Ponta Vermelha
25 de Setembro de 1964
duas semanas antes de 20 de Setembro de 1974
20 de Setembro de 1974
7 de Setembro de 1974
25 de Junho de 1975
1960
21 de Setembro de 1974
Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO)
Aqui encontra-se um momento histórico marcado por transição política e esperança de estabilidade após uma década de conflito. O processo de descolonização em Moçambique apresentava-se complexo, mas o estabelecimento do Governo de Transição sob a liderança de Joaquim Chissano representou um passo importante na direção certa para a independência. O equilíbrio entre estruturas democráticas clássicas e a organização popular da FRELIMO foi fundamental para garantir a implementação das linhas gerais da futura organização política moçambicana.