Revista Tempo

Escolas adoptam matriz de recuperação de aulas

ALGUMAS escolas vão reajustar a leccionação dos conteúdos para fazer face à interrupção das aulas verificada semana finda devido à onda de manifestações violentas.

Entre os pontos do país onde se aplicará esta medida destacam-se a cidade e província de Maputo, Nampula e Mecanhelas, no Niassa, onde os protestos contra os resultados das eleições atingiram proporções alarmantes, com bloqueio das vias, facto que impossibilitou que alunos, professores e não só se deslocassem às escolas.

Este ajustamento visa compensar o tempo lectivo perdido com a paralisação, para que os alunos, sobretudo os que frequentam classes com exame, não fiquem prejudicados quando comparados com outros não afectados.

Fonte do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) explica que cada escola vai avaliar as matérias que ficaram por leccionar, de modo a desenhar um plano de aulas de recuperação.

Neste contexto, os alunos que frequentam o turno da manhã poderão ter igualmente aulas no período da tarde.

Com vista a melhor orientar os gestores escolares e os professores, o sector da Educação já enviou as matrizes para as escolas, com a advertência de que o reajustamento não deve afectar o calendário lectivo do presente trimestre, muito menos o dos exames finais.

Assim, as aulas iniciadas a 26 de Agosto deverão terminar a 15 de Novembro, estando prevista para o efeito a realização das provas finais na próxima semana.

Por sua vez, os exames da 6.ª classe estão agendados para 25 e 26 de Novembro; os da 10.ª de 2 a 5; e os da 12.ª de 2 a 6 de Dezembro.

Fonte: Jornal Noticias

 

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