Revista Tempo

Brazão Mazula acusa CNE e STAE  de inverdades e injustiça

Brazão Mazula acusa a CNE e o STAE de defenderem inverdades e injustiças durante as eleições. O académico diz que estes “pecados mortais” aumentam as desconfianças dos moçambicanos nas eleições.Falando numa mesa redonda que debateu a integridade dos processos e confiança nas instituições e órgãos eleitorais, organizado pelo Instituto para Democracia Multipartidária, Brazão Mazula, que já foi presidente da CNE explica que inverdade significa “tornar a mentira ou a falsidade em verdade e convencer a sociedade que aquilo está previsto na lei”. “E como sabem que a população  nem sabe o que é essa coisa de lei, então, ficam aí com muita confusão de leis”, explicou o acadêmico, que diz não entender ainda a exclusão da CAD do processo eleitoral. E sobre o segundo “pecado mortal” do STAE e da CNE, a injustiça, a fonte diz que se verifica quando estes órgãos decidem “tomar o mesmo erro cometido por dois sujeitos e tomar medidas diferentes”, mas lembra que “a CNE e o STAE são órgãos de justiça eleitoral e, em princípio, devia ser muito raro alguém recorrer ao Conselho Constitucional, porque a própria CNE, o STAE é limpa, e clara”. Brazão Mazula sugere, também, uma redução do tempo que se leva para a divulgação dos resultados eleitorais no país por entender que a demora gera desconfiança no processo. “Nesse período, para mim, não é por causa da complexidade, dos números. Leva sempre o cidadão a duvidar que é nesse momento que estão a maquinar os votos do adversário”, disse, esquentando que se deve reflectir sobre “encurtar o máximo possível o período entre a votação e a divulgação dos resultados”. No entender de Mazula, seria possível encurtar o tempo de espera investindo na informatização do processo eleitoral, à semelhança de países como a África do Sul.

Fonte:O País

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