Revista Tempo

Mata-mata em Las Vegas

Mata-mata em Las Vegas. EFE

Uruguai-Brasil, capítulo 80. O Allegiant Stadium de Las Vegas abrigará um confronto monumental entre a Seleção mais vencedora da história da Copa América, a Celeste (15 títulos, junto com a Argentina), e a pentacampeã do Mundo, órfã de seu líder Vinícius Júnior por acumulação de cartões.

O Uruguai deu o último golpe, em outubro passado, ao vencer por 2 a 0 nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, encerrando uma sequência de 22 anos sem conseguir derrotar a Canarinho.

Mas essa rivalidade está escrita na história do futebol de forma indelével. Do Maracanazo de 1950, quando o Uruguai derrotou o Brasil para conquistar seu segundo Mundial, à final da Copa América de 1999, quando a Canarinho tomou um parcial revanche ao golear por 3 a 0.

Não jogam mais Alcides Ghiggia nem Ronaldo Nazário. Agora o futuro da Celeste e da Canarinho está nas mãos de jovens com currículo excelente. Vinicius Junior não estará em campo, mas sim Rodrygo Goes, Raphinha, De La Cruz e Fede Valverde, entre muitos outros.

O Uruguai chega a este encontro após passar como líder do grupo C, com todos os pontos. Com Marcelo Bielsa no comando, a Celeste foi a que mais gols marcou na fase de grupos: nove. Venceu por 3 a 1, o Panamá, 5 a 0, a Bolívia e 1 a 0, os Estados Unidos, eliminando os americanos de sua Copa América, no estádio Arrowhead, em Kansas City.

Chega em grande forma às quartas de final, decidida a mostrar “a que veio” à esta Copa América, como lembrou na quinta-feira Rodrigo Bentancur.

Do outro lado, a Celeste enfrentará um Brasil cheio de dúvidas, que avançou para a fase de eliminação direta, com uma vitória contra o Paraguai e dois empates, contra Costa Rica e Colômbia, no grupo D.

Além da explosão de Vinicius no 4 a 1, contra o Paraguai, justamente em Las Vegas, o Brasil não convenceu totalmente. A ausência de Vini para o próximo jogo, suspenso por acumulação de cartões, cria mais um problema para Dorival Júnior.

O peso do ataque deve recair sobre Rodrygo, que está atuando como falso nove. Devem estar confirmados nos onze Raphinha, que marcou um golaço de falta contra a Colômbia, além de Savinho, que deve ser titular na ausência de Vini.

É no meio-campo que o Uruguai tentará impor seu poderio com jogadores de ida e volta como Fede Valverde.

Prováveis escalações:

Uruguai: Sergio Rochet; Nahitan Nández, Ronald Araújo, Mathías Olivera, Matías Viña; Fede Valverde, Manuel Ugarte, Nicolás De La Cruz, Facundo Pellistri, Maximiliano Araújo e Darwin Núñez.

Brasil: Alisson Becker; Danilo Luiz Da Silva, Eder Militão, Marquinhos, Wendell; Bruno Guimarães, João Gomes, Lucas Paquetá; Savinho, Raphinha e Rodrygo Goes.

Fonte: Besoccer

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