O BANCO de Moçambique (BdM) considera que o projecto do Número Único de Identificação Bancária (NUIB) representa um passo crucial na modernização do sistema financeiro nacional.
No mais recente Relatório de Inclusão Financeira, o Banco Central acrescenta que a implementação deste projecto irá simplificar processos, reduzir fraudes e melhorar a eficiência do sistema bancário, contribuindo para maior confiança e participação no mercado financeiro.
O NUIB é um código de 15 dígitos atribuído pelo Banco de Moçambique a todos os clientes das instituições de crédito e sociedades financeiras do país. É o mesmo número para todas as contas bancárias do cliente,independentemente de onde estiverem domiciliadas. Significa que nos casos em que o cliente recebeu dois números diferentes deve-se aproximar a um dos balcões para a regularização desta situação.
A aprovação do Regulamento do NUIB em Moçambique surge da necessidade de dotar os intervenientes do sistema financeiro de meios eficientes para a salvaguarda das operações, através do estabelecimento de mecanismos condizentes com a evolução do mercado, atendendo ao contexto tecnológico.
Entre as medidas programadas para este ano o Banco de Moçambique aponta, igualmente, a consolidação da interoperabilidade entre diferentes serviços e plataformas financeiras. “A continuação deste esforço não só apoiará a inclusão financeira, como também potencializará a inovação no sector”.
Ainda para este ano o BdM diz estar em perspectiva o uso de ferramentas informáticas na supervisão de conduta, o que permitirá ganhos de eficiência, tendo em conta a restrição de recursos e o espectro das verificações que devem ser efectuadas no âmbito da fiscalização.
Adicionalmente, garante que esforços serão concentrados na produção de um framework para a supervisão baseada no risco, que permitirá orientar a supervisão, melhorar a transparência na avaliação das instituições de crédito e promover a adopção de políticas e procedimentos orientados para o cumprimento de suas obrigações em relação à conduta de mercado e protecção ao consumidor.
Fonte: Jornal Noticias