“Daria a Bola de Ouro, sem dúvida, para o Vini”, sentenciou o defensor em uma coletiva de imprensa em Orlando, Estados Unidos, onde a Seleção se prepara para sua estreia na Copa América, contra a Costa Rica, no próximo dia 24.
Militão, de 26 anos, escolheu seu compatriota como merecedor do prêmio. Vinícius, após vencer o campeonato espanhol e a Champions League, é um dos favoritos ao prêmio, assim como seus companheiros de Real Madrid, Toni Kroos e Jude Bellingham.
Militão lembra sua grave lesão no joelho
Militão também compartilhou com os jornalistas o quão difícil foi sua recuperação da ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo, que o deixou “sete meses parado”.
“Foram momentos muito difíceis porque você está acostumado a uma rotina e, de repente, tem uma das piores lesões que se pode ter. Tem que ser muito forte (mentalmente). No começo sempre me perguntava por que isso aconteceu comigo”, relatou.
Agradeceu o apoio de sua família e do clube para “dar a volta por cima na situação” e poder se recuperar a tempo para estar na Copa América, nos Estados Unidos.
Especificamente, Militão expressou sua gratidão a “Jaime”, um fisioterapeuta do Real Madrid, que lhe deu apoio e ajudou “muito” durante o longo período em que esteve convalescente.
“Sempre dizia a ele que meu objetivo era voltar bem, independentemente do tempo, porque eu queria estar na Copa América. Meus pensamentos estavam na Copa América”, confessou.
Nesse sentido, disse estar consciente de que ainda “está saindo da lesão” e que precisa “ter paciência” para entrar nos onze titulares da Seleção de Dorival Júnior, que aparentemente apostará em Marquinhos e Lucas Beraldo, companheiros no Paris Saint-Germain, como dupla de zagueiros.
“Mas sempre estarei competindo”, assegurou.
O Brasil estreará na Copa América no próximo dia 24, contra a Costa Rica, em Los Angeles, e depois enfrentará Paraguai e Colômbia, no Grupo D.
Fonte: Besoccer