Revista Tempo

Nyusi lidera esforços internacionais para a conservação da Floresta do Miombo

O Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, está à frente de uma importante iniciativa internacional para a preservação da Floresta do Miombo, uma das maiores formações florestais tropicais secas do mundo. A Floresta do Miombo, que cobre cerca de 1,9 milhões de km², atravessa 10 países da África Austral, incluindo Moçambique, e sustenta diretamente mais de 300 milhões de pessoas. Contudo, enfrenta sérios problemas de desflorestação e uso insustentável, com perdas significativas nos últimos anos.

Durante o “Diálogo de Alto Nível” ocorrido à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Nyusi defendeu a criação de mecanismos financeiros robustos para preservar este ecossistema crucial. O Presidente está a trabalhar com líderes regionais e parceiros internacionais, como a Wildlife Conservation Society (WCS) e a International Conservation Caucus Foundation (ICCF), para garantir a implementação da Carta de Compromisso de Maputo, que busca garantir a gestão sustentável da Floresta do Miombo e mobilizar fundos para a sua protecção.

Desde 2022, o Governo moçambicano conseguiu garantir US$ 154 milhões para um fundo total estimado em US$ 550 milhões de dólares, que será utilizado para restaurar e proteger as áreas degradadas da floresta. O objectivo inclui a recuperação de 1 milhão de hectares até 2030, numa tentativa de mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger a biodiversidade.

Além de Moçambique, a Declaração de Maputo foi assinada por outros países da região, como Angola, Botsuana, Zâmbia e Zimbábue, que também enfrentam desafios semelhantes em suas partes da Floresta do Miombo.

O compromisso de Nyusi com esta é percebido como crescimento causa destaca a da importância da Floresta do Miombo no contexto das mudanças climáticas globais, não apenas como um recurso regional, mas também como um activo essencial para a biodiversidade global e para a subsistência de milhões de pessoas na África Austral.

Fonte: O Económico

Exit mobile version