O Barcelona está muito, muito superior ao Real Sociedad. Nos últimos jogos, sempre goleou. A final da Copa da Rainha, neste sábado, em La Romareda, não foi uma exceção. Convém não ser excessivamente duro com as ‘txuri-urdinas’: fizeram uma grande temporada e viajaram a Zaragoza na raça e na coragem. Além disso, no caminho, eliminaram o atual campeão, o Atlético de Madrid, nas semifinais.
Contudo, as catalãs estão muitos degraus acima e demonstraram isso com uma vitória por 8 a 0. As pupilas por Jonatan Giráldez, de fato, estavam conscientes de sua superioridade. Em La Romareda, o Barcelona demorou apenas alguns minutos para detectar a estratégia do Real Sociedad, mudar seu plano habitual para adaptá-lo e começar a marcar gols, até completar um placar confortável. As comandadas por Natalia Arroyo entraram em campo com uma linha de cinco atrás, integrada por três zagueiras que, se necessário, seriam os únicos pilares no eixo da retaguarda para dar solidez ao grupo nas zonas intermediárias.
O objetivo era incomodar nas áreas do campo em que as catalãs tinham o domínio. Aitana Bonmatí, chefe do meio-campo, não entrou tanto em jogo quanto poderia, mas isso fazia parte do conjunto de estratégias que sua equipe adotou para romper com as adversárias pelas costas. O jogo não demorou a se transformar em uma e outra edição de posses prolongadas, diante das zagueiras. Elas deram vários passos à frente, deixando espaço atrás e não chegando a tempo, quando uma bola em profundidade – por alto ou por baixo – as ameaçava.
Um bom reflexo dessa dinâmica foi a constante presença das laterais azul-grenás, na área de Elene Lete. Ona Batlle marcou duas vezes e Lucy Bronze teve a chance de finalizar, sozinha, o rebote de um cruzamento, mas falhou. Seu gol não fez falta, pois aos pés de Caroline Graham em duas ocasiões, Mariona Caldentey em outras duas, Salma Paralluelo e Claudia Pina o título do Barça foi sacramentado.
Fonte: Besoccer