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Argentina coloca prestígio à prova na semifinal da Copa América contra o Canadá | OneFootball

A campeã mundial Argentina, defensora do título continental, tentará nesta terça-feira avançar à final da Copa América contra o Canadá, surpresa da semifinal, numa reedição do duelo que abriu o torneio (vitória albiceleste por 2 a 0).

Naquele jogo do dia 20 de junho em Atlanta, o primeiro da seleção canadense na história do torneio, Messi não marcou, mas deu a assistência para o gol de Lautaro Martínez, artilheiro da competição (4 gols).

Mas a nova versão do confronto, que será disputado no MetLife Stadium em East Rutherford (Nova Jersey), promete ser diferente porque a Argentina não conseguiu ser tão superior quanto o esperado no decorrer da competição e o Canadá deu mostras de que não é tão frágil quanto se imaginava.

A ‘Albiceleste’ terminou a primeira fase como líder do Grupo A, depois de também vencer o Chile (1 a 0) e o Peru (3 a 0), mas não teve vida fácil nas quartas de final contra o Equador (1 a 1 nos 90 minutos) e, para avançar, dependeu mais uma vez do goleiro ‘Dibu’ Martínez, que defendeu duas cobranças na disputa de pênaltis e foi o herói na tensa vitória por 4-2.

Depois de perder para a seleção argentina na primeira rodada, o Canadá se recuperou e conseguiu a classificação no grupo vencendo o Peru (1 a 0) e empatando com o Chile (0 a 0).

Mas o melhor momento da equipe foi nas quartas contra a Venezuela, que vinha de três vitórias na fase de grupos. Após empate em 1 a 1 no tempo normal, os canadenses levaram a melhor na decisão por pênaltis (4-3).

A melhor versão de Lionel Messi na Copa América-2024 foi a que foi vista justamente contra os ‘Canucks’. No Mercedes-Benz Stadium, o dono de oito Bolas de Ouro de melhor do mundo mostrou lampejos de sua infinita qualidade, inesgotável aos 37 anos de idade.

Mas o desconforto no músculo adutor da coxa direita sentido no primeiro tempo do jogo contra o Chile afetou seu desempenho, apesar de o craque ter ficado em campo durante os 90 minutos. Contra o Peru ele foi poupado por precaução e na partida das quartas de final contra o Equador esteve longe de ser o jogador influente que havia sido contra o Canadá.

“Leo está bem, então amanhã ele fará parte do jogo, está pronto para jogar e estamos tranquilos”, garantiu Lionel Scaloni durante a entrevista coletiva desta segunda-feira.

“O nível de Messi está bom, é fundamental para nós e sei o que ele pode nos dar mesmo que não esteja em ótimas condições”, comentou o treinador.

“Não sei qual time o Canadá vai colocar em campo e além dos pontos fortes que eles têm em determinados setores vamos colocar um time que possa detê-los e atacá-los”, acrescentou Scaloni.

“O Canadá dificultou as coisas para todos e vamos tentar fazer o jogo correr do nosso jeito com o nosso jogo, e com as nossas armas esperamos levar o jogo para o nosso lado”, concluiu o técnico.

Por ser estreante na Copa América, o Canadá merece aplausos e reconhecimento. A equipe conseguiu eliminar o Chile no Grupo A e contra todos os prognósticos passou pela Venezuela nas quartas.

“Todos nós sabemos que ele [Messi] é o melhor jogador que já existiu e temos um grande respeito. É sempre um privilégio jogar contra um jogador como ele. Não vamos marcá-lo individualmente, mas tentaremos dificultar as coisas para ele”, disse o técnico do Canadá, o americano Jesse Marsch, no cargo desde meados de maio.

“O jogo contra a Argentina terá que ser o melhor que já fizemos. Não vamos nos fechar atrás e tentar só defender. Seremos agressivos. Vamos tentar jogar como queremos jogar e ver se poderemos manter o nível”, advertiu o treinador.

A seleção canadense não tem talentos individuais de destaque, apesar da presença do polivalente lateral Alphonso Davies, do Bayern de Munique e pretendido pelo Real Madrid.

O goleiro Maxime Crépeau, do Portland Timbers da MLS, surgiu como herói na disputa de pênaltis contra os venezuelanos, mas o Canadá se caracteriza mais pelo espírito combativo, a força física e a solidez defensiva do que por um futebol propositivo.

Fonte: OneFootball

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