Revista Tempo

“O melhor era sair do país por nossa segurança”

Foto de arquivo do técnico Paco Jémez. EFE/Luis Tejido

Paco Jémez, ex-treinador da equipe iraniana Tractor, declarou à EFE que “o melhor era sair do país” asiático por sua segurança, diante da tensão que vive a região após o ataque do Irã  contra Israel, com mísseis e drones, em resposta ao bombardeio do consulado iraniano em Damasco em 1º de abril.

“Estávamos em uma situação de muita inquietação e o melhor era sair do país por nossa segurança, diante da situação que estávamos vivendo”, afirmou o treinador à EFE de A Corunha.

Jémez agradeceu o comportamento do clube, o Tractor, que esteve “muito atento” e os “tratou com muito carinho”.

“Dentro dos requisitos para sair do país, o clube nos tirou. O clube sempre esteve muito atento e cuidadoso, nos tratou com muito carinho e nos ajudou a resolver a situação”, disse o grancanário, que destacou que não pretende voltar porque um dos requisitos para sair, era rescindir o contrato com o clube.

O Tractor ocupa a terceira posição do campeonato nacional que dá acesso à AFC Champions League 2, faltando três rodadas, e na Copa Iraniana estava classificado para as oitavas de final.

Jémez ressaltou que quando os ataques ocorreram “não era possível sair ou entrar de avião” e enfatizou que esperaram mais um dia e tiveram a sorte de encontrar um voo que os levou a Istambul para depois voltar para casa.

“Quando ocorreram os ataques, não era possível sair ou entrar de avião, então tivemos que esperar mais um dia e tivemos a sorte de encontrar um voo que nos levou a Istambul, mas estava claro que sair era muito complicado. No final, encontramos algumas vagas e conseguimos chegar na Espanha”, disse à EFE.

 

Fonte: Besoccer

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