Revista Tempo

“Não sei quem é o favorito, mas sei que somos o Real Madrid”

Bellingham estará no Etihad. Captura/RMTV

O Real Madrid visita o Manchester City nesta quarta-feira, pela Champions. Um dos jogadores que precisa dar um passo à frente em relação ao primeiro jogo é Jude Bellingham, que se mostrou animado com o confronto no Etihad.

“Esses são os jogos que eu quero jogar. Mal posso esperar para estar em campo”, afirmou um ambicioso Bellingham, que não vê o Manchester City como favorito: “Não sei quem é o favorito, mas nós somos o Real Madrid e isso precisa ser levado em consideração”.

Bellingham não teve um bom desempenho na partida no Bernabéu. O inglês sabe que teve uma queda desde o início da temporada, mas não está preocupado: “Até janeiro, eu estava bem. O que me afeta um pouco é a lesão, jogar com desconforto. No início da temporada, eu jogava sempre e sabia o que tinha que fazer. Nos últimos meses, meu papel mudou, tive que trabalhar mais em função da equipe e acabei perdendo um pouco de eficácia. Não me importo com as críticas”.

O inglês foi questionado sobre os gestos racistas sofridos por Tchouaméni em Son Moix: “Não sabia que tinha acontecido. Infelizmente, está acontecendo muito fora de casa. É uma coisa horrível que não deveria acontecer. As pessoas com poder devem fazer mais. Especialmente com o Vini, que é afetado em sua maneira de jogar. Conheço meus companheiros e não é justo. Esperamos que aqueles que deveriam cuidar de nós, cuidem”.

“Já tive a experiência de jogar fora em Dortmund. Não é um problema para mim, ajuda muito jogar fora, para se desenvolver. Cada vez que visto a camisa do Real Madrid é uma honra”, garantiu o meio-campista britânico.

“Ansioso para marcar? Eu ficaria ansioso se o time não estivesse ganhando. O importante é que a equipe vença. O resto é secundário. Espero ser eficaz no jogo, ter impacto e ajudar no ataque e na defesa. Será muito difícil. Temos que mostrar nossas qualidades”, argumentou Bellingham.

O inglês não esteve na eliminatória do ano passado, mas se informou: “Conversei com alguns dos garotos. Isso os afetou muito. Temos que entender que este é um jogo novo. Você não começa perdendo por 4 a 0. Sabemos que eles são imprevisíveis. Você pode pensar em jogar de uma maneira e eles mudam tudo. Temos que defender e trabalhar em equipe. Temos que ser corajosos. Precisamos fazer ajustes e ser fiéis ao que somos”.

“Seria justo dizer que com Ancelotti é com quem tive o melhor desempenho. Ele me dá confiança todos os dias, me faz sentir confortável. Ele me ajudou muito e me fez acreditar que posso ser ainda melhor do que sou. Houve lesões, adaptação à equipe, mudanças… eu provei que posso jogar em diferentes posições. Não se trata de escolher, mas de desfrutar de cada experiência e ajudar o máximo possível. Ajustar e ajudar”, relatou sobre o treinador e seu papel na equipe.

Fonte: Besoccer

Exit mobile version