Revista Tempo

Consulado de Moçambique no Botswana levado ao tribunal

O alto comissariado de Moçambique no Botswana foi levado ao tribunal por uma empresa local de construção civil, alegadamente por falta de pagamento de alguns serviços prestados em 2017. O Alto-comissário diz que a empresa em causa não cumpriu alguns prazos do acordo e que ainda assim, a firma teve pagamento pelo trabalho prestado.O litígio entre o alto comissariado de Moçambique no Botswana e a empresa EG Solar deve-se alegadamente a uma dívida de 1.5 milhão de pulos, equivalente a cerca de 7.6 milhões de meticais, resultantes da falta de pagamento de serviços prestados ao consulado.Devido a situação, um grupo supostamente enviado pela empresa ora citada invadiu, na quarta-feira, o recinto do consulado exigindo o pagamento.Em exclusivo ao O País, o alto comissário de Moçambique naquele país reagiu. António Macheve diz que a instituição que dirige não tem dívida alguma com a EG Solar, uma vez que pagou por todos os serviços prestados e explica que tudo começou em 2017, durante a construção do Museu Samora Machel, em Lobatse, uma das cidades do Botswana.“Devido ao não cumprimento dos prazos e qualidade do trabalho, o Alto Comissariado rescindiu o contrato com empresa EG Solar e contratou outra empresa que concluiu a obra com sucesso; Apesar do Alto Comissariado ter pago todo o trabalho efectuado até a rescisão do contrato, a EG Solar continua a exigir o pagamento de: (i) salários dos seus trabalhadores (ii) equipamento de construção que ficou na obra por quatro meses; (iii) instalação eléctrica, (iv) retenção de 5% em cada pagamento efectuado sobre o trabalho realizado, e (v) juros de mora, o que o Alto Comissariado não achou razoável”, Explicou António Macheve.Apesar de o caso estar ainda na justiça, Macheve explica que, após os tumultos de quarta-feira, foi firmado um acordo entre as partes, a fim de se determinar um valor razoável e pagável.Ainda sobre a invasão ao recinto do Alto Comissariado de Moçambique, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Botswana lamentou o facto e pediu desculpas.

Fonte:O País

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