PELO menos 2259 raparigas vítimas de uniões prematuras foram reintegradas ao convívio familiar desde 2020, fruto do trabalho levado a cabo pelo Executivo e parceiros na implementação de programas de acção social.
A informação foi avançada pela ministra do Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, indicando que deste total de menores, 1297 foram reintegradas na escola, incluindo no ensino técnico-profissional.
A governante falava no IX Conselho Coordenador do Ministério do Género, Criança e Acção Social que terminou ontem no posto administrativo de Chidenguele, distrito de Mandlakazi, em Gaza, sob o lema “Por uma Sociedade Mais Justa, Baseada na Igualdade de Género e Inclusão Social”.
Realçou o apoio multiforme a 591.903 crianças em situação de vulnerabilidade com a provisão de pelo menos três dos sete serviços sociais básicos definidos pelos padrões mínimos de atendimento, nomeadamente alimentação, assistência psico-social, habitação, saúde, educação, protecção e fortalecimento económico.
Mondlane afirmou terem sido reunificadas 6901 crianças nas famílias, das quais 4642 viviam nos centros de acolhimento. Reafirmou o compromisso do Governo de continuar a prevenir e combater a mendicidade, anotando que neste período foram reintegradas e assistidas na comunidade 1956 pessoas idosas praticantes da mendicidade.
No quinquénio 2020-2024, as autoridades prestaram assistência a 1.746.079 agregados vivendo abaixo da linha da pobreza, sendo 1.156.196 no âmbito da resposta social à Covid-19. Este atendimento correspondeu a uma cobertura de cerca de 62 por cento dos agregados em situação de vulnerabilidade.
Neste âmbito, foram apoiadas 16.978 famílias com “kits” de activos produtivos, o que permitiu o reforço da capacidade dos beneficiários para serem auto-suficientes.
“Prosseguimos com as acções visando a terceirização dos pagamentos dos subsídios com a abordagem de reembolsos electrónicos, o que culminou com a efectivação…
Foto: Féling Capela
Fonte: Jornal Noticias