Rovanpera lidera por um segundo

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Jovem finanlandês da Toyota venceu apenas uma das oito classificativas da primeira etapa da prova, garantiu comando tangencial, à frente do companheiro de equipa Sebastien Ogier

No dia em que foi assinado a extensão do contrato de continuidade do Rally de Portugal no Mundial até 2026, houve emoção a rodos nas especiais de classificação (SS) em Mortágua, Lousã, Góis e Arganil, onde muitos milhares de espectadores assistiram à prova.

No final de uma primeira etapa escaldante, também na temperatura do ar, os quatro primeiros da classificação geral terminaram separados por apenas 5,4 segundos e o top-7 cabe em 31,8 s.

A dupla finlandesa da Toyota, Kalle Rovanpera/Jonne Halttunen terminou a jornada na liderança, vencendo apenas uma das oito SS e com um escasso segundo de vantagem para o companheiro de equipa e oito vezes campeão do mundo, Sébastien Ogier. «Foi uma grande batalha. Andámos apenas a sobreviver e terminámos com os pneus traseiros em muito mau estado. Amanhã [sábado], será um dia diferente, mas admito que é divertido estarmos a liderar», afirmou Rovanpera.

O japonês Takamoto Katsuta foi um dos heróis do dia: foi o mais rápido em três classificativas e completou o trio dominante da Toyota, a apenas 4,7 s do nórdico.

O líder do WRC, Thierry Neuville (Hyundai), abriu a estrada e cedeu 18,1 segundos para o líder, mas manteve intactas as aspirações à vitória.

Elfyn Evans, segundo classificado no Mundial, teve tarde para esquecer, ao perder 52 segundos no troço de Mortágua, porque o navegador Scott Martin se esqueceu do livro de notas no controlo anterior e teve de recorrer a fotografias que tinha no telemóvel.

Noutro episódio insólito, em Arganil, Ogier teve uma falha no sistema de comunicações do Yaris, impedindo-o de ouvir as notas ditadas pelo navegador Vincent Landais, que improvisou com linguagem gestual. Ainda assim, Ogier cedeu apenas três segundos no troço.

O dia ficou ainda marcado pelos ‘capotanços’ do piloto espanhol Pepe Lopez (Ford Fiesta) e do japonês Yuki Yamamoto (Toyota Yaris), ambos no primeiro troço, em Mortágua, que acabou cancelado, do português Lucas Simões (Ford Fiesta), em Góis 1, e Teemu Suninen (Hyundai i20), em Arganil 1.Em todos os acidentes as tripulações saíram ilesas.

No sábado disputa-se a segunda etapa, a mais longa da prova, com 145,02 quilómetros cronometrados, divididos por nove especiais. O dia começa com Felgueiras 1, a partir das 8h05, terminando em Lousada, a partir das 19h05. Pelo meio, haverá passagens por Montim, Amarante e Paredes, por duas vezes, e por Felgueiras 2.

Fonte: A Bola

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