O FMI anunciou na quinta-feira, 20 de Junho, que seu Conselho Executivo aprovou o financiamento para a Tanzânia de 786,2 milhões de dólares para ajudar a enfrentar as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que concluiu uma revisão separada que permite o desembolso de 149,4 milhões de dólares para apoio ao orçamento.
As autoridades tanzanianas estão empenhadas em continuar a implementar reformas para preservar a estabilidade macrofinanceira, reforçar a recuperação económica e promover um crescimento sustentável e inclusivo, afirmou o Fundo Monetário Internacional num comunicado.
Nos últimos três anos, a administração do Presidente Samia Suluhu Hassan empreendeu várias reformas económicas com a ambição de fazer regressar o crescimento económico do País à taxa de crescimento do produto interno bruto real pré-pandemia de 6% a 7%.
O programa de reforma económica da Tanzânia manteve-se forte, disse o FMI, acrescentando que o crescimento económico recuperou em 2023, após ter abrandado em 2022.
“O déficit da conta corrente está diminuindo, reflectindo a consolidação fiscal, a redução dos preços das commodities e as condições de financiamento externo restritas”, disse o FMI.
Embora se espere que a recuperação económica ganhe impulso no futuro, o FMI observou que enfrentou ventos contrários de um “ambiente económico global desfavorável”.
A economia da Tanzânia, que se baseia no turismo, na exploração mineira, na agricultura e na indústria transformadora, manteve-se resistente face aos sucessivos fenómenos meteorológicos extremos e às alterações climáticas, impulsionada por um aumento do sector dos serviços, de acordo com o Banco Mundial.
Prevê-se que a economia acelere para 5,4% este ano civil, contra 5,1% em 2023, disse na semana passada o Ministro de Estado do Gabinete de Planeamento e Investimento do Presidente, Kitila Mkumbo.
Fonte: O Económico