Revista Tempo

ACTIVIDADE MINEIRA NO PAÍS: Falta de equipas de resgate condiciona segurança

A REDUÇÃO dos riscos no sector mineiro assim como a melhoria da condução das acções de busca em situações de acidentes, neste ramo, passa pela instalação de “corpos” de salvamento e resgate em todas empresas que exploram as minas ao longo do país.

Este posicionamento foi defendido ontem, na cidade de Tete, pela secretária de Estado, Elisa Zacarias, durante a abertura do VI Conselho Nacional de Inspecção-Geral dos Recursos Minerais e Energia (IGREME), encontro que conhecerá hoje o seu término.

Encorajou o IGREME a redobrar esforços no sentido de garantir a criação deste departamento nas empresas mineiras de modo a evitar-se a perda de vidas neste tipo de actividades laborais.

“É crucial que a inspecção trabalhe de forma articulada e coordenada com as companhias e vários intervenientes do ramo mineiro para que as firmas possam abraçar esta causa, criando esta repartição”, orientou.

Detalhou que este é um processo que requer a capacitação dos seus colaboradores e dos funcionários do Estado, assim como a existência de recursos para a aquisição de meios de salvamento e resgate com vista a criar-se um centro de formação nesta matéria na província de Tete.

O inspector-geral do IGREME, Grácio Cune, revelou que as empresas do sector mineiro estão a registar melhorias ao nível da observância das normas fruto das acções inspectivas que vêm sendo levadas a cabo.

Exemplificou que há cerca de três anos, quase que nenhuma empresa tinha equipas de bombeiros, algo que tem mudado nos últimos anos, pois nas firmas onde já visitaram em Nampula, Tete e Manica já têm “corpos” de bombeiros, ambulância equipadas, sendo um ganho para as mesmas.

Fonte: Jornal Noticias

 

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