Revista Tempo

PROTECÇÃO DA PELE: Albinos falam de preços altos dos produtos

OS albinos queixam-se de os preços dos produtos de protecção da pele nas farmácias privadas serem altos e superam as suas capacidades financeiras, o que concorre para o agravamento do seu estado de saúde. Apurámos que, nas farmácias privadas, onde esses produtos podem ser encontrados, os preços variam entre 700 meticais e dois mil meticais.

Dinaldina Amisse, membro da Associação Amor à Vida, lamentou o facto de as farmácias praticarem preços que não vão de encontro com a realidade vivida pela maioria das pessoas com problemas de pigmentação da pele. Indicou que a recomendação dos dermatologistas é que os albinos devem aplicar produtos de protecção da sua pela de duas em duas horas, de modo a evitar queimar-se com o sol e contrair outras doenças.

Referindo-se aos raptos e à estigmatização, agradeceu o trabalho desenvolvido pelo Governo e por outras organizações tendente a reduzir estes males. Lembrou que, há anos, as pessoas com albinismo eram ofensivamente tratadas por “bolada”, porque reinava a crença de que eram comercializáveis e geravam riqueza para muitas famílias.

Segundo a fonte, desde que o Governo moçambicano ajustou as leis de protecção, bem como foram difundidas inúmeras mensagens de desencorajamento daquela prática, o número de raptos e assassinato de albinos reduziu significativamente. Dinaldina Amisse revelou estas informações na cidade de Nampula, durante as celebrações recentes do Dia Mundial do Albinismo.

Fonte: Jornal Noticias

 

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