Presidente da Liga Portugal estreia-se como líder da Associação das Ligas Europeias numa Assembleia Geral
Realiza-se esta sexta-feira, em Londres (Inglaterra), a 48.ª Assembleia Geral (AG) da Associação das Ligas Europeias e primeira reunião magna com Pedro Proença, líder da Liga Portugal, na presidência da European Leagues.
Com a Premier League (para muitos a melhor liga do mundo) como anfitriã (papel a ser desempenhado por Richard Masters e Mathieu Moreuil, respetivamente CEO e diretor de Relações Internacionais da Premier League), a AG promete selar o início de uma nova era para a Associação das Ligas Europeias, era essa marcada pelo reforço da influência junto dos principais stakeholders na decisão das grandes questões que definirão o rumo da indústria do desporto-rei.
Além de representantes de mais de 40 ligas nacionais, a AG conta, também, com a presença de alguns rostos das principais instâncias do futebol internacional, casos de Theodore Theodoridis, secretário-geral da UEFA, e Giorgio Marchetti, vice-presidente do referido organismo. Também Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint Germain e da European Club Association (ECA), Ornella Bellia, responsável da FIFA para o Desenvolvimento do Futebol Profissional, David Terrier, presidente da FIFPRO Europa, Ronan Evain, diretor executivo da Football Supporters Europe, Dennis Gudasic, da Union of European Clubs e Stanislav Shipkov, da World Leagues Association, estão em Londres, onde ontem visitaram o VAR Hub da Premier League, participaram vários seminários e numa reunião do Board of Directors.
Esta sexta-feira realiza-se a AG, na qual serão votadas alterações aos estatutos para acolher, por exemplo, o novo modelo de governação aprovado pelo Board of Directors que garante maior agilidade na resposta aos desafios que as ligas domésticas e o futebol europeu têm pela frente.
«Uma European Leagues forte, sustentada pelo compromisso de todos os membros, será essencial para garantir junto de todos os parceiros a defesa dos interesses das ligas domésticas. Nestes últimos meses temos aprofundado contactos e a importância de estarmos todos alinhados ficou bem demonstrada. Outras questões, como a proteção dos calendários ou a distribuição de receitas, exigem o nosso esforço para, no mesmo espírito de diálogo construtivo, encontrarmos os caminhos para um futebol mais forte. A European Leagues terá uma palavra determinante a dizer no futuro do futebol europeu e acredito que sairá destes dois dias de trabalho mais unida do que nunca», sublinhou Pedro Proença.
Fonte: A Bola