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Benfica: meia-final, 10 anos depois

Benfica: meia-final, 10 anos depois

Última vez que o Benfica (e uma equipa portuguesa) esteve nos últimos quatro de uma prova da UEFA foi em 2013/2014; Schmidt deve voltar a apostar num onze muito parecido ao que venceu o Marselha no jogo da primeira mão, na Luz

O Benfica procura atingir a 15.ª meia-final de uma competição da UEFA amanhã, em Marselha, em jogo a contar para a segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, levando uma vantagem de 2-1 da primeira partida.

A última vez que as águias chegaram tão longe foi há 10 anos, na época 2013/2014, sob o comando de Jorge Jesus, quando eliminaram o AZ Alkmaar, dos Países Baixos. A primeira mão foi disputada fora, com triunfo português por 1-0 (Salvio), e na Luz os encarnados venceram por 2-0, com bis de Rodrigo.

Há 10 anos o Benfica conseguiu mesmo chegar ao fim, eliminando a Juventus (e impedindo os bianconeri de jogarem a final em casa), mas perdendo em Turim com o Sevilha, no desempate por penáltis.

Com 14 presenças em meias-finais, o Benfica é o clube português que mais vezes esteve nesta fase, mais que os outros clubes portugueses juntos: seis para o FC Porto, quatro para o Sporting, Boavista e SC Braga por uma vez cada um — e por aqui se percebe que a taxa de sucesso dos azuis e branco é elevada, uma vez que em quatro dessas seis ocasiões venceu o respetivo título europeu (duas Champions e duas Ligas Europa, isto já adaptando ambas as competições para o nome atual).

A Liga Europa assumiu maior importância para o Benfica a partir do momento em que o campeonato deixou de ser um objetivo realista. Mas não só por isso: garantir o acesso às meias-finais da segunda competição mais importante de clubes da UEFA pode deixar os encarnados mais perto da entrada direta na Champions na próxima temporada (mesmo sem a ganhar) caso os outros clubes envolvidos se qualifiquem para a Liga dos Campeões a partir das classificações finais nos campeonatos dos respetivos países.

Posto isto, espera-se que Roger Schmidt volte a apostar naquele que considera ser o melhor onze da atualidade. O treinador alemão poupou oito jogadores para a receção ao Moreirense, tendo mantido apenas Bah, João Neves e David Neres. Apesar de ter sido o melhor em campo, Kokçu deve ter de esperar por uma oportunidade.

Fonte: A Bola

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