O treinador do Girona, Míchel Sánchez, reconheceu nesta sexta-feira que não se classificar para a Champios League “não seria um fracasso, mas seria um golpe muito importante” e “muito forte”.
Míchel acrescentou, na coletiva de imprensa antes do jogo contra o Osasuna, que é “um desafio” difícil e ao mesmo tempo “muito grande”, porque significaria “fazer história”, e enfatizou que está convencido de poder conseguir isso, pois confia que sua equipe pode vencer os onze jogos restantes.
Nesse sentido, ele reiterou que acredita que o bilhete para a Champions estará em torno de 71 ou 72 pontos: o Girona tem 59 faltando 33 para disputar, e uma vantagem de nove sobre o Athletic Club – quinto colocado e primeiro time fora das posições do campeonato.
O Girona conquistou apenas quatro pontos nos últimos 15 possíveis, mas Míchel se mostrou “tranquilo” e afirmou que a equipe tem “ferramentas” para fazer um bom jogo neste sábado, em Montilivi, contra o Osasuna – “um time que conquistou dez dos últimos 12 pontos e está perto da liga”, destacou.
“É uma equipe muito vertical, com jogadores muito bons e um atacante (Ante Budimir) em um momento espetacular. É uma das equipes que mais cruza na Liga. Será muito difícil, muito complicado, mas a equipe é capaz de superar qualquer adversário”, disse Míchel.
O técnico também admitiu que está preocupado que as tentações, como os rumores que vinculam Miguel Gutiérrez ao Bayern de Munique, possam distrair seus jogadores, porque “são muito jovens” e acrescentou que “pode ser que em algum momento a imaturidade cobre seu preço”.
Mas ele ressaltou que confia “muito nos jogadores” e em sua mentalidade, e que sabe que “todos estão muito felizes por estar em Girona e neste time”.
Fonte: Besoccer