Revista Tempo

Mélio Tinga e Eduardo Quive lançaram as obras “Névoa na Sala” e “Mutiladas”

Mélio Tinga e Eduardo Quive lançaram, esta quarta-feira, “Névoa na Sala” e “Mutiladas”, numa cerimónia que fez um casamento perfeito entre livros, poesia e música. Os jovens escritores oferecem, assim, ao leitor um romance e um conjunto de Contos, para refletir sobre as marcas psicológicas do terrorismo em Cabo Delgado e a violência urbana em Maputo.Em “Névoa na Sala”, Mélio Tinga colocou três vozes distintas a explorar sentimentos como dor, amor e morte.O romance narra a história de um homem envolvido, acidentalmente, nas trincheiras de uma guerra, no Norte do país. Guiado por um morto, ele retorna para encontrar seu pai à espera.O autor do livro explica que é possível fazer um paralelismo entre o que acontece no norte do país, com o terrorismo, e o que acontece no livro. E acrescenta que: “O que essa guerra causa ao nível psicológico das pessoas, chama atenção ao que nós poderiamos fazer depois da guerra. Nós reconstruímos só os espaços físicos, as cidades e vilas, mas também precisamos reconstruir o ser humano”.O Jornalista e escritor, Eduardo Quive, juntou onze contos em “Mutiladas” e, numa escrita breve, intensa e provocativa refletiu sobre a sociedade cada vez mais marcada por tragédias cotidianas, onde a violência e a indiferença se tornam manifestações de desumanidade.“Estas coisas todas não são normais e não devem ser normalizadas”, disse Quive.O Lancamento duplo aconteceu no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo.

Fonte:O País

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