Pinto da Costa garantiu que o contrato estabelecido entre a FC Porto SAD e a sociedade Ithaka Infra III para a exploração comercial do Estádio do Dragão poderá ser quebrado até 1 de julho.
«Se algum candidato que vier a ser eleito não quiser, pode rescindir o contrato até 01 de julho. É só devolver os 65 milhões de euros», disse o presidente dos dragões, à margem de um jantar-convívio em Penafiel.
A SAD azul e branca, recorde-se, comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a concretização de um acordo por 25 anos com a espanhola Ithaka. Segundo os portistas, a Ithaka «terá direito ao longo dos próximos 25 anos a 30% dos direitos económicos de uma nova sociedade (a incorporar no Grupo FC Porto), que se vai dedicar a incrementar o potencial comercial» do Estádio do Dragão.
«Andamos com este contrato há um ano e meio e fechámos agora. Uma das premissas é que os 65 milhões que nos vão pagar só virão em junho, já depois das eleições e da tomada de posse de quem ganhar. Por isso, não é para nos salvar as contas nem para resolver problemas», assegurou Pinto da Costa.
O presidente do FC Porto, que se recandidata a um novo mandato, qualificou como «um disparate de todo o tamanho» as críticas deixadas na quinta-feira por André Villas-Boas, quanto à aceleração destas negociações a nove dias das eleições.
«Como é que se pode criticar uma coisa destas? Eu não percebo. É a mesma coisa que criticar uma academia. Todos tínhamos o sonho de ter uma grande academia e teremos aquela que será a melhor em Portugal. Está tudo pronto e continua-se a criticar? É uma barbaridade. O candidato André Villas-Boas disse que a academia era uma utopia e um chorrilho de mentiras. Se ele tivesse carácter, tinha pedido desculpa por me ter ofendido publicamente», disse.
Fonte: Mais Futebol