Revista Tempo

Reestruturação de mineradora coloca 3 mil mineiros em risco de pobreza extrema na África do Sul 

Mais de 3.000 trabalhadores mineiros na indústria do ouro na África do Sul estão em risco de ficar em pobreza extrema na sequência da nova reestruturação da mineradora Sibanye-Stillwater.A mineradora sul-africana Sibanye-Stillwater, anunciou a redução das suas operações e serviços de mineração de ouro na África do Sul, facto que poderá afectar 3.107 funcionários e 915 empreiteiros. A decisão de  redução das suas operações surge na sequência da incapacidade de gestão da empresa, o que está a causar uma grave instabilidade no sector do ouro.Em março, a mineradora sul-africana reportou um prejuízo anual de dois mil milhões de dólares, em 2023 por não ter conseguido atingir a produção planeada nas minas de ouro Beatrix 1, e a fábrica Kloof 2 que, após o encerramento do poço Kloof 4 durante 2023 teve material de processamento insuficiente disponível para colmatar despesas gerais.Com esta medida a empresa visa colmatar perdas de produção registadas nas minas de ouro Beatrix 1 e a fábrica Kloof 2, situadas nas províncias sul-africanas de Estado Livre e Gauteng, que empregam mais de 18 mil trabalhadores.Para o sindicato dos metalúrgicos da África do Sul a reestruturação da sul-africana Sibanye-Stillwater, um dos principais produtores de ouro e minério do mundo, mergulhará vários trabalhadores mineiros na pobreza.

Fonte:O País

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