Revista Tempo

Conceição explica o único «sabor amargo» após a goleada ao Benfica

Declarações do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, na sala de imprensa do Estádio do Dragão, após a vitória por 5-0 ante o Benfica, em jogo da 24.ª jornada da I Liga:

[Sobre a classificação, em que o FC Porto está a seis pontos do Benfica e a sete do Sporting, que tem menos um jogo:] «Fico, obviamente, muito satisfeito pela vitória tão expressiva perante o rival. Não podemos esquecer que até este jogo era a melhor defesa, mas ao mesmo tempo, um sabor amargo, porque estamos a uma diferença a nível pontual e a diferença de qualidade não é assim tão grande e isso tem a ver connosco, a nossa falta de concentração competitiva, boa mentalidade em perceber – e os campeões são assim – que a jogar em Barcelos ou aqui com o Benfica, os níveis têm de estar no máximo e não é fácil. É um grupo jovem, está em evolução. Já tive oportunidade de dizer em muitas conferências que esse é o trabalho mais difícil de um treinador. Hoje tiveram uma noite muitíssimo boa, dar os parabéns. Continuamos a trabalhar na procura dessa solidez, dessa continuidade. Vai ser importante nas provas em que estamos inseridos.» [Se a diferença de foco e mentalidade foi a chave entre as duas equipas:] «Eu não posso falar do Benfica, porque não sei a forma como o treinador preparou o jogo. Posso falar da nossa preparação e estivemos muito focados. Não só na análise em vídeo, mas também no campo e perceber onde podíamos pressionar o adversário, em que zona fazê-lo e, a partir desse momento, que espaço explorar, percebendo os pontos fortes, nomeadamente o Rafa quando acelerava o jogo com espaço para o fazer, o Di María que da direita, vindo de dentro, normalmente define bem. No fundo era perceber a dinâmica e os pontos fortes do adversário, com humildade de trabalhar nesse sentido e, com bola, explorar o que podíamos explorar, nomeadamente os corredores laterais, porque sabíamos que os alas do Benfica, por vezes não existe tanto rigor defensivo. Uma ou outra situação de espaço numa construção mais baixa, onde o Nico e o Pepê foram essenciais, todos esses pormenores. As bolas paradas. É necessário trabalhar. Cada jogo é diferente do outro e faz parte do nosso trabalho. É pena que por vezes eles não possam meter cá para fora todo o trabalho que fazem connosco diariamente.»

Fonte: Mais Futebol

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